Tecnologia permite rastrear peças levadas sem autorização e prática pode configurar crime
Grandes redes de hotelaria passaram a adotar uma tecnologia quase invisível para combater o furto de toalhas e lençóis: chips RFID. Discretamente inseridos nas peças, esses dispositivos emitem sinais ao passarem por portais eletrônicos, permitindo que os estabelecimentos rastreiem exatamente qual item foi levado, de qual quarto e em que data. A medida já resultou em economia significativa — em Honolulu, por exemplo, um hotel economizou mais de US$ 15 mil com a iniciativa.
Embora muitos vejam toalhas como “lembranças” inofensivas, levar objetos do hotel sem autorização configura crime de furto, previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro. A pena pode chegar a quatro anos de reclusão. Itens como roupões, travesseiros e até controles remotos pertencem ao patrimônio da empresa e não estão inclusos no valor da diária, a menos que explicitamente ofertados como brindes.
Apesar disso, na prática, muitos hotéis preferem não acionar a polícia por objetos de baixo valor, optando por outras medidas, como cobrança direta, débito no cartão ou bloqueio de futuras reservas. Especialistas orientam que, na dúvida, o hóspede deve sempre confirmar com a administração o que pode — ou não — ser levado para casa.
Fonte: ND+
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