Para arcar com o prejúizo financeiro da viagem do Rio Grande do Sul até Itapema, com uma excursão de 70 pessoas, as quais encontraram a pousada em obras, os organizadores da viagem terão que vender até o carro da família. Os organizadores, com 16 anos de experiência em excursões, enfrentaram uma situação nunca vivida antes por eles. Ao chegarem na cidade descobriram que a nova pousada prometida, ampla e confortável, estava inacabada.
“Foi um choque. Desesperador”, relataram. Eles já tinham alugado um imóvel da mesma proprietária no ano anterior e renovaram o contrato com a promessa de um local melhor. Para a viagem, os participantes pagaram cerca de R$ 1.600 reais cada, parcelados ao longo do ano. A excursão, planejada desde março pelo grupo, era do Vale do Caí. Os turistas, de Bom Princípio, Feliz, Harmonia, Vale Real e Teutônia, deveriam passar cinco dias em Itapema, incluindo o Réveillon, mas, se depararam com a pousada reservada ainda em obras, sem condições de acomodação.
Foi após percorrerem os 600 quilômetros de viagem que a proprietária da pousada sugeriu que ficassem no mesmo local do ano anterior, que já estava ocupado. Com o Réveillon se aproximando e sem alternativas em Itapema, os organizadores realocaram o grupo para uma pousada em Garopaba, onde cada passageiro teve que desembolsar mais R$ 200 reais.
Os organizadores estão agora buscando ressarcimento através de ação judicial, tendo até mesmo que vender um carro para cobrir os custos adicionais. “Meu pai é pedreiro e minha mãe vendedora numa loja. São pessoas simples, que trabalharam sempre durante suas férias e acabam passando por isso”, lamentou Laís Leichtweis, filha dos organizadores.
Apesar do transtorno, o casal recebeu apoio da comunidade e segue com seu trabalho, já realocando outra excursão prevista para para Balneário Camboriú.
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