O corpo do papa Francisco foi sepultado neste sábado (26) na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, a pedido do próprio pontífice. Ele se torna o primeiro papa em cerca de 100 anos a ser enterrado fora do Vaticano, desde Leão XIII, em 1903.

O funeral aconteceu na Praça de São Pedro, no Vaticano, e reuniu mais de 250 mil pessoas e dezenas de chefes de Estado. A cerimônia começou com a Missa de Exéquias, dedicada aos fiéis falecidos, e contou com a participação de 220 cardeais, 750 bispos e padres próximos ao altar, além de cerca de 4 mil padres espalhados pela praça. O evento teve duração de 2 horas e 10 minutos.

Para garantir a segurança, as autoridades limitaram o número de pessoas na Praça de São Pedro, instalaram barreiras e estabeleceram um amplo corredor de circulação entre o Vaticano e a Praça Pio XII. O caixão do papa foi fechado na sexta-feira (25), em cerimônia privada com cardeais, e carregado pelos Cavalheiros de Sua Santidade, com um Livro dos Evangelhos colocado sobre ele.

Entre os líderes mundiais presentes estavam Donald Trump, que se reuniu antes com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky; o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer; e o presidente da França, Emmanuel Macron.

O cortejo fúnebre percorreu cerca de 5,5 quilômetros, passando por pontos históricos de Roma, como o Coliseu, até chegar à Basílica de Santa Maria Maggiore. O sepultamento foi realizado em cerimônia privada, mas o túmulo de Francisco, identificado apenas pela inscrição “Franciscus”, estará aberto para visitação pública a partir de domingo (27).

O funeral marca o início dos nove dias de luto oficial da Igreja Católica. Uma nova missa será realizada no domingo (27) na Praça de São Pedro, liderada pelo cardeal italiano Pietro Parolin, considerado um dos principais candidatos a suceder Francisco. Nos próximos dias, o Vaticano deverá anunciar a data do conclave, que deve ocorrer entre 6 e 11 de maio.

Com informações da CNN Brasil.

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