A Operação Mata Atlântica em Pé, encerrada em setembro, revelou um total de 285 hectares de desmatamento irregular em Santa Catarina, abrangendo 118 municípios. O relatório final, divulgado nesta semana pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Polícia Militar Ambiental (PMA), confirma que 253 alertas de desmatamento, emitidos pela plataforma MapBiomas, foram fiscalizados em campo.
A promotora Fernanda Broering Dutra, do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME), destacou a importância da operação: “A fiscalização é fundamental para a preservação deste bioma essencial, que abriga fauna diversa e desempenha um papel vital na conservação ambiental.”
A operação, realizada em 17 estados brasileiros cobertos pelo bioma Mata Atlântica, identificou 17.124 hectares de vegetação nativa suprimida ilegalmente, resultando em mais de R$ 137 milhões em multas, o maior montante já registrado pela ação. Coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), a operação usa tecnologia avançada para monitorar e coibir o desmatamento em tempo real.
Contexto nacional:
De acordo com o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, publicado em maio deste ano, houve uma redução de 27% na perda de floresta nativa entre 2022 e 2023, somando 14.697 hectares de desmatamento. A Operação Mata Atlântica em Pé tem sido realizada anualmente desde 2017.
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