O vício no jogo de azar “Tigrinho”, cada vez mais popular na internet, tem causado grandes prejuízos materiais e crises financeiras, além de problemas psicológicos. Um exemplo é o caso de Jéssica Amaral, que revelou em entrevista ao SBT ter perdido mais de R$ 170 mil em um ano e até vendido os brinquedos do filho para apostar.
Jéssica relatou que, apesar de algumas vitórias esporádicas, sempre acabava reinvestindo os ganhos e perdendo tudo novamente. Para sustentar o vício, ela deixou de pagar contas e vendeu objetos de casa. “Cheguei a vender celular, cafeteira, caixa de som, brinquedo do meu filho. Chegou uma hora que eu não tinha mais controle, eu ganhava, mas dobrava e perdia tudo em questão de minutos”, contou.
O “Fortune Tiger”, também conhecido como “Jogo do Tigrinho”, ganhou notoriedade recentemente após operações policiais investigarem influenciadores digitais que promovem o jogo. Com visual colorido e infantil, o jogo promete dinheiro fácil, atraindo cada vez mais vítimas.
O objetivo do “Tigrinho” é fazer uma combinação de três figuras iguais em três fileiras na tela, funcionando como uma espécie de caça-níquel. Divulgado por celebridades da internet, o jogo é uma ilusão perigosa, segundo as autoridades. No Brasil, jogos de azar baseados em sorte são ilegais, e essa prática pode ser considerada crime.
O vício em jogos digitais pode ter efeitos graves no cérebro humano, comparáveis aos da dependência química em drogas. No caso do “Tigrinho”, o fácil acesso e a disponibilidade constante exacerbam o problema, pois o jogo está sempre à mão.
Especialistas alertam sobre a necessidade de conscientização e medidas preventivas para evitar que mais pessoas caiam na armadilha do vício em jogos de azar online, que pode destruir vidas e famílias.
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