MP apura falhas médicas, conduta de servidores e irregularidades em contrato de empresa no Hospital Ruth Cardoso
A morte de um bebê durante o parto no Hospital Municipal Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, no último dia 25 de abril, levou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) a abrir duas novas frentes de investigação. As 6ª e 4ª Promotorias de Justiça apuram possíveis falhas médicas e eventual conduta irregular de servidores públicos. A 9ª Promotoria já havia instaurado procedimento anterior sobre suspeitas na contratação da empresa que fornece parte da equipe médica do hospital.
As investigações seguem sob sigilo parcial e envolvem as esferas administrativa, cível, penal e ético-profissional. A 6ª Promotoria pediu abertura de inquérito policial e parecer técnico do Conselho Regional de Medicina, enquanto a 4ª Promotoria notificou o hospital e a prefeitura para esclarecerem, em até 15 dias, as circunstâncias do atendimento e os protocolos adotados.
De acordo com o MPSC, também há indícios de que médicos sem a devida especialização estariam sendo escalados para plantões, e que documentos da contratação não foram publicados no Portal da Transparência, em descumprimento a um termo de ajustamento de conduta firmado anteriormente com o município. As apurações visam garantir responsabilidade institucional e a qualidade do atendimento à população.
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