Operação Narco Vela cumpriu mais de 90 mandados em cinco estados; Justiça bloqueou R$ 1,32 bilhão em bens de organização criminosa
Uma megaoperação da Polícia Federal resultou na prisão de suspeitos e na apreensão de provas contra uma organização criminosa que utilizava portos de Santa Catarina para exportar drogas a países da Europa e da África. Batizada de Operação Narco Vela, a ação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (29) e envolveu mais de 300 policiais federais e 50 militares.
Foram cumpridos 4 mandados de prisão preventiva, 31 de prisão temporária e 62 de busca e apreensão em cinco estados. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de R$ 1,32 bilhão em bens, incluindo carros de luxo, embarcações e joias.
Cidades catarinenses alvos da operação:
- Balneário Camboriú: 1 de busca e apreensão e 2 de prisão temporária
- Barra Velha: 2 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
- Florianópolis: 2 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
- Itajaí: 3 de busca e apreensão e 2 de prisão temporária
- São Francisco do Sul: 2 de busca e apreensão e 2 de prisão temporária
Mandados em outros estados:
São Paulo
- Bertioga: 1 busca
- Guarujá: 17 buscas e 10 prisões temporárias
- Ilhabela: 1 busca e 1 prisão
- Iracemápolis: 1 busca e 1 prisão
- Limeira: 4 buscas
- Praia Grande: 3 buscas e 3 prisões
- Santos: 17 buscas e 6 prisões
- São Paulo (capital): 1 busca
- São Sebastião: 1 busca e 1 prisão preventiva
- Sorocaba: 1 busca e 1 prisão
- Taubaté: 1 busca e 1 prisão
Rio de Janeiro
- Mangaratiba: 1 busca e 1 prisão
Maranhão
Pará
- Ananindeua: 1 busca
- Belém: 1 busca e 1 prisão temporária
Investigações começaram em 2023
As investigações tiveram início após a DEA (Agência de Repressão às Drogas dos EUA) comunicar à Polícia Federal a apreensão de três toneladas de cocaína em um veleiro brasileiro próximo ao continente africano, em fevereiro de 2023. A abordagem foi feita pela Marinha Americana.
Outros carregamentos também foram interceptados em águas internacionais pela Guarda Civil Espanhola e pela Marinha Francesa, o que levou à identificação da quadrilha por trás do esquema.
De acordo com a PF, os investigados responderão, conforme suas condutas, pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e integração de organização criminosa.
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