Um lobo-marinho-do-Sul (Arctocephalus australis) juvenil foi resgatado com um pedaço de rede preso ao pescoço, no dia 17 de setembro, na Praia do Moçambique, em Florianópolis. Desde então, ele segue em reabilitação no CePRAM/R3 Animal.
Segundo a presidente da R3 Animal e coordenadora do PMP-BS/Florianópolis, Cristiane Kolesnikovas, provavelmente o enredamento ocorreu quando o animal ainda era pequeno e, com o crescimento, houve uma constrição do pescoço e consequente corte da pele.
“Caso a rede não fosse retirada, o corte ficaria cada vez mais profundo, podendo levar a infecções secundárias e até ao óbito do animal”, explica. A ferida não estava contaminada, facilitando a cicatrização. Todos os dias, nossa equipe veterinária faz a limpeza e aplica pomada cicatrizante.
O lobo-marinho passou por exames complementares e apresentou anemia, com leve aumento de leucócitos. “Com a alimentação, suplementação vitamínica e cicatrização da ferida, os parâmetros devem retornar aos valores normais para a espécie”, afirma Cristiane. Acreditamos que um mês de reabilitação será suficiente para a recuperação total e soltura.
Ao descartar argolas, lacres de embalagens, além do descarte correto, lembre-se sempre de cortá-los. Uma atitude simples que pode evitar que os resíduos sólidos não fiquem presos em animais selvagens.
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