Em 2024, foram lançados 50 empreendimentos, com 2.451 novas unidades, representando um aumento de 35% nos lançamentos
O mercado imobiliário de Joinville, no Norte de Santa Catarina, teve um desempenho recorde em 2024, com crescimento expressivo nas vendas de apartamentos. O setor registrou 2.864 unidades residenciais verticais vendidas, um aumento de 22,1% em relação a 2023. O Valor Geral de Vendas (VGV) também teve alta significativa, chegando a R$ 1,834 bilhão, o que representa um crescimento de 69,8%.
O preço médio do metro quadrado privativo em Joinville teve um aumento de 9% em 2024, alinhando-se à média nacional. Ao longo da última década, a evolução do preço médio foi de 135%. Além disso, o número de lançamentos no município também apresentou alta. Em 2024, foram lançados 50 empreendimentos, com 2.451 novas unidades, representando um aumento de 35% nos lançamentos e 29,5% em unidades lançadas. O VGV lançado subiu 105% no comparativo com 2023.
O estoque de apartamentos em Joinville também caiu. Em dezembro de 2024, havia 2.188 unidades à venda, uma redução de 14,8% em relação ao ano anterior. A distribuição das unidades disponíveis mostra que 41,6% são do padrão standard e 21,9% do padrão médio. A queda no estoque reflete a alta demanda e o bom momento do mercado imobiliário na cidade.
Segundo Ana Rita Vieira, presidente do SINDUSCON Joinville, a cidade tem registrado redução no estoque de apartamentos nos últimos dois anos. Atualmente, os imóveis disponíveis representam apenas 27% de tudo o que foi lançado na cidade nos últimos anos. “A tendência é que 2025 também seja um ano de crescimento, mas em percentuais menores do que em 2024. Consideramos que 2024 foi o melhor ano da história do nosso mercado imobiliário”, afirma.
A previsão é de que os preços dos apartamentos se mantenham no patamar atual, devido à alta demanda, pressão nos custos e queda no estoque. Fábio Tadeu Araújo, sócio da Brain, alerta: “Quem acredita que o preço vai baixar em 2025 pode perder dinheiro. Desde 2020 não registramos queda nos preços, e as empresas estão sem estoque. Quem esperar para comprar vai pagar mais caro”, afirma.
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Fonte: Visor Notícias
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