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Conheça a história de Joinville

Joinville possui diversos lugares que contam sua história, por isso trouxemos alguns deles para você incluir no roteiro da sua viagem!

Museu Nacional de Imigracao e Colonizacao de Joinville Visor Notícias

Joinville possui diversos lugares que contam sua história, por isso trouxemos alguns deles para você incluir no roteiro da sua viagem!

Está em Joinville ou planejando visitar a maior cidade de Santa Catarina? Separamos para você três espaços de memória para conhecer um pouco da história e das pessoas que habitaram a cidade, antes mesmo dos 600 mil habitantes que hoje vivem no município.

Nosso convite é uma viagem no tempo: vamos até há cinco mil anos para conhecer os vestígios dos sambaquianos e outros povos indígenas que ocuparam a Baía da Babitonga. Em seguida, pulamos para o século 19, no ano de 1851, para conhecer as ondas imigratórias que povoaram e fundaram a cidade. Mas, antes dessas, outros imigrantes já haviam chegado a Joinville, lá por 1650.

Para viajar nesta tour cultural, conheça os três pontos turísticos e  históricos de Joinville, como o Museu Arqueológico de Sambaqui, Cemitério do Imigrante e Museu Nacional de Imigração e Colonização para saber mais da história da cidade e, quem sabe, incluir na sua rota cultural.

1. Museu Arqueológico de Sambaqui

img sampaqui museu 16 07 2018 Visor Notícias
Fonte: Divulgação

A história da ocupação da cidade de Joinville começa milhares de anos antes da chegada dos povos europeus. Há cerca de 5 mil anos viviam no território da Baía da Babitonga uma população cuja principal característica era a construção de Sambaquis, amontoados de conchas, cascas de moluscos e outros materiais. Por esse motivo são conhecidos como sambaquianos ou povos do Sambaqui.

Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville possui um acervo de quase 100 mil peças descobertas em escavações nos 41 sambaquis da cidade e outros da região, das quais cerca de 300 estão em exposição. No espaço, o visitante encontra ossadas humanas, como crânios e mandíbulas, e também de animais, como peixes. Esses povos eram predominantemente pescadores, coletores e caçadores.

Os rituais também estavam presentes nessa população. Em alguns dos sambaquis, ao lado de uma ossada humana, foram encontrados artefatos como colares e adornos que indicam uma ritualização fúnebre. Objetos e fotografias que podem ser vistos no museu.

É provável que os sambaquianos não tenham existido sozinhos no território da atual Joinville. Povos indígenas como os Guaranis e Jês também viveram no espaço. No Museu de Sambaqui, você também encontra objetos de cerâmica e cestarias típicas dessas populações.

Endereço: Rua Dona Francisca, 600, Centro.

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 16h. A entrada é gratuita.

2. Cemitério do Imigrante

cemiterio do imigrante Visor Notícias
Fonte: Divulgação

O Cemitério do Imigrante é a mais antiga edificação construída na cidade. Foi aberto em 1851, ano da fundação da colônia Dona Francisca, atual Joinville. O local é tombado como Patrimônio Histórico e Paisagístico Natural. Descansam nele pessoas importantes que ajudaram a construir a cidade.

É o caso do alemão Ottokar Dörffel, que chegou à colônia em 1854 e desempenhou importantes posições políticas nela, como o de conselheiro municipal, equivalente à função de vereador, e prefeito. Foi ele também o criador do primeiro jornal da cidade, o “Kolonie-Zeitung”, em alemão.

O corpo do francês Frederic Brüstlein também está sepultado lá. Chegou à cidade em 1863 para administrar os bens do príncipe de Joinville. Foi o responsável pela construção da Maison Joinville, conhecida como “Palácio dos Príncipes”, atual Museu Nacional de Imigração e Colonização. A seu mando é que foram plantadas as palmeiras imperiais em frente ao palacete, onde hoje é a famosa Rua das Palmeiras. As sementes das árvores vieram diretamente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Mas não são apenas pessoas de nacionalidade alemã, francesa ou suíça que estão sepultadas no Cemitério do Imigrante. Entre os cerca de dois mil sepultamentos, também há luso-brasileiros e africanos escravizados. Antes de os germânicos chegarem a Joinville, outras populações já viviam por aqui há cerca de 200 anos.

Eles vieram da capitania de São Vicente, atual São Paulo, a mando da Coroa Portuguesa para ocupar a costa da região sul do país. Uma dessas cidades costeiras era a atual São Francisco do Sul, a mais antiga de Santa Catarina.

Os portugueses e luso-brasileiros que lá aportaram trouxeram com eles negros na condição de escravizados. Como até o ano de 1886, Joinville era subordinada à cidade vizinha, alguns dos imigrantes chegaram a “São Chico” também ocuparam a então colônia Dona Francisca.

Apenas recentemente foi descoberto que 14 pessoas negras escravizadas estão sepultadas no Cemitério do Imigrante. Diferentemente de outros, no caso delas não se sabe seus sobrenomes. Nos registros de óbito constavam apenas os primeiros nomes. Como também não se sabe o local exato onde estão sepultadas, há uma lápide na subida do cemitério que as homenageia.

As sepulturas no cemitério demonstram bem a hierarquia daquela época: no topo da colina estão as famílias de maior poder aquisitivo. Já o restante da população, que é a maioria dos sepultados no local, não possui sequer identificação. Ainda assim, neste cemitério não houve separação, por muros ou grades, das pessoas de etnias ou religiões diferentes, como era comum em outros lugares.

A história do Cemitério do Imigrante e outras curiosidades estão contadas em dez totens espalhados pelo local. Por lá, é também possível fazer uma visita guiada com monitores.

Endereço: Rua XV de Novembro, 1000, Centro.

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 16h. A entrada é gratuita.

3. Museu Nacional de Imigração e Colonização

Museu Nacional de Imigracao e Colonizacao de Joinville Visor Notícias
Fonte: Divulgação

Com a chegada da Barca Colon, em 1851, trazendo imigrantes alemães, suíços e noruegues, a então Colônia Dona Francisca começava seu processo mais intenso de ocupação.

Fragmentos dessa história estão preservados no Museu Nacional de Imigração e Colonização, um casarão imponente no Centro da cidade, construído em 1870 para ser a sede da colônia. Embora chamado “Palácio dos Príncipes”, ele nunca foi residência do príncipe François Ferdinand Phillipe Louis Marie, de Joinville – cidade francesa, e a princesa Francisca Carolina, filha de D. Pedro I.

O prédio, diferentemente de outras edificações na cidade, não foi construído com a técnica enxaimel. Seu estilo arquitetônico é neoclássico. Até 1961 serviu como moradia e local de trabalho dos administradores da colônia. Naquele ano, o palacete passou a abrir o museu, o primeiro da cidade.

Seu acervo conta com mais de oito mil peças, entre objetos, documentos, imagens, mobiliário, que passaram a ser reunidos e organizados lá na década de 60. Por ser um museu nacional, ele não retrata apenas a história da colonização de Joinville, mas do sul do país. Por isso, conta com arquivos de outras cidades, como Blumenau.

Além do palacete, no terreno de cerca de seis mil metros quadrados, ainda há uma casa e um galpão em estilo enxaimel, ambos fechados. Quando reaberta, a casa que representa a vida dos colonos no século 19 também contará com um jardim sensorial, onde serão plantadas ervas, temperos e chás que costumavam ser usados na cozinha naqueles tempos.

Endereço: Rua Rio Branco, 229, Centro

Horário de funcionamento: a visitação ocorre de terça a domingo, das 10h às 16h. Visitas de grupos devem ser agendadas pelo email. A entrada é gratuita.

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Fonte: Visor Notícias

Sobre o autor:
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