Nesta terça-feira (20), a cidade de Joinville começou à soltura de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, como parte de uma estratégia para combater doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. A previsão é de que aproximadamente 3,6 milhões de mosquitos sejam liberados semanalmente até o início de 2025, abrangendo 17 bairros selecionados com base em critérios técnicos, como o número de focos e casos confirmados.
Os primeiros mosquitos foram soltos no bairro Espinheiros, onde tubos contendo entre 200 e 220 insetos foram abertos. A soltura ocorre em 70 rotas distintas, totalizando 296 pontos de liberação. O objetivo do método é criar uma população de mosquitos com Wolbachia que, ao se reproduzirem com os Aedes aegypti locais, transmitam a bactéria para as novas gerações, reduzindo a capacidade de transmissão dos vírus que causam essas doenças.
O método Wolbachia, implementado em parceria com a Prefeitura de Joinville, Fiocruz, World Mosquito Program (WMP), Governo de Santa Catarina e Ministério da Saúde, é autossustentável e não envolve modificação genética dos mosquitos. A partir do primeiro mês de soltura, a prefeitura iniciará o monitoramento dos mosquitos para garantir que a Wolbachia esteja se estabelecendo na população local.
Embora o uso de mosquitos com Wolbachia represente um avanço significativo, as autoridades ressaltam a importância de a população continuar vigilante e manter as práticas de prevenção contra o Aedes aegypti, como a eliminação de criadouros em casa.
A ação é vista como um reforço essencial às iniciativas existentes de combate à dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito, com a expectativa de reduzir significativamente a incidência desses casos em Joinville.
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