O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, gerou polêmica ao criticar publicamente pessoas que levam bebês reborn, bonecos realistas que imitam recém-nascidos, para atendimentos em unidades de saúde. Em vídeo publicado nesta sexta-feira (16) em seu perfil no Instagram, Rodrigues disse que quem tentar usar o sistema de saúde pública para atendimento desses bonecos poderá ser internado de forma involuntária.

“Se alguém inventar de entrar em uma unidade de saúde para pegar uma ficha para levar o bebê reborn para consultar, a ordem está dada: pode internar involuntariamente. A pessoa não pode estar bem”, afirmou o prefeito.

Apesar das críticas, ele ressaltou que não é contra quem coleciona ou gosta dos bonecos, mas se posicionou contra o uso deles como se fossem crianças reais em serviços públicos.

João Rodrigues classificou o comportamento como “loucura” e pediu mais espiritualidade e empatia.

“O sentimento por uma criança jamais pode ser substituído por um boneco. Vamos parar com essa loucura”, declarou.

O prefeito também afirmou que Chapecó não pretende criar nenhuma legislação específica sobre o tema, como tem sido proposto em outros estados.

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A onda dos bebês reborn, bonecas hiper-realistas tratadas como filhos, chegou ao Congresso Nacional. Três projetos de lei protocolados na Câmara dos Deputados na quinta-feira (15) propõem medidas que vão de acolhimento psicológico a multas de até R$ 30 mil para quem utilizar os bonecos de forma indevida em serviços públicos. Leia mais:

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