O Marambaia Cassino Hotel, uma referência em arquitetura modernista em Balneário Camboriú, está prestes a ser transformado em um portal de acesso para um ambicioso projeto imobiliário. O plano, que acaba de ser submetido ao Conselho da Cidade, inclui um arranha-céu, uma área residencial e um hotel de luxo. As informações são de Dagmara Spautz à NSC Total.
A proposta mantém o característico prédio redondo do Marambaia, situado na Avenida Atlântica. “O novo Marambaia será uma parte integrante da atmosfera urbana da cidade”, afirma Sheila Petri, gerente geral do hotel. O edifício na parte posterior, construído mais recentemente, será demolido como parte do projeto.
O Marambaia Cassino Hotel foi erguido em 1964, um ano crucial para Balneário Camboriú, que foi quando a cidade obteve sua emancipação política. Este edifício foi o primeiro hotel redondo do Brasil, um marco da arquitetura modernista nacional. A obra é atribuída ao arquiteto gaúcho Roberto Veronese.
Apesar de sua importância histórica e arquitetônica, o prédio nunca foi formalmente tombado. Embora sua fachada circular tenha sido protegida em 2008 como uma área de interesse histórico, essa medida não garante sua preservação a longo prazo.
O projeto visa restaurar e reformar o icônico prédio redondo, transformando-o em um espaço público com praça, jardim e restaurante. Também incluirá um museu sobre a história de Balneário Camboriú e uma área para exposições e eventos.
“É um presente para a cidade e fortalecerá todos os laços com a história local”, diz Sheila Petri, destacando o caráter comunitário da iniciativa.
A transformação do Marambaia em portal dará acesso a um novo complexo, que incluirá um hotel de luxo com 252 quartos e um condomínio residencial de 146 apartamentos.
Esta fusão de hotelaria e residência representa uma inovação em Balneário Camboriú. Até então, a legislação local proibia edifícios com múltiplas finalidades, uma regra que o setor hoteleiro há muito tempo desejava modificar.
O projeto ainda deve passar por audiências públicas e receber a aprovação das autoridades municipais. O plano poderá sofrer alterações até o final desse processo de tramitação.
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Fonte: Dagmara Spautz/NSC Total
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Redação Visor Notícias
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