Réu alegou overdose, mas laudos negaram presença de drogas ou álcool no organismo da jovem
Um homem foi condenado a 13 anos de prisão pelo feminicídio de uma estudante de 20 anos, morta por estrangulamento dentro de um motel no bairro Henrique Jorge, em Fortaleza, em julho de 2022. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (5), pelo júri da 2ª Vara do Júri da Capital. O réu alegou que a vítima teria morrido por overdose, mas exames toxicológicos e de alcoolemia não encontraram traços de substâncias no sangue da jovem. O laudo pericial confirmou morte por asfixia mecânica.
A denúncia do Ministério Público aponta que a vítima e o acusado se conheciam há dois meses e haviam marcado o encontro pelo WhatsApp. Câmeras de segurança e o depoimento de funcionários do motel indicaram tentativas do réu de deixar o local sem a jovem. O Samu foi acionado por ele, mas a equipe constatou que a vítima já estava morta, com marcas de estrangulamento. A defesa alegou ausência de dolo e afirmou que irá recorrer da sentença.
A mãe da estudante declarou que a filha sonhava em ser médica e tinha completado 20 anos pouco antes do crime. O réu já possuía antecedentes por estupro em outro estado. O caso foi marcado por forte comoção, e o defensor público que atuou na acusação destacou a brutalidade do crime e a importância dos laudos para a condenação.
Fonte: Diário do Nordeste
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