O guarda-vidas que foi brutalmente atacado por um médico do Paraná no sábado (14), na Meia Praia, em Itapema, poderá ficar mais de 30 dias afastado de sua função devido aos ferimentos provocados pela agressão, de acordo com a Polícia Militar. O jovem foi atingido por socos na face e golpeado na costela. O médico, de 43 anos, foi preso por lesão corporal grave ou gravíssima de maneira dolosa.

De acordo com o relatório da PM, a confusão teria começado quando duas guarda-vidas estavam trabalhando na praia quando o homem começou a provoca-las. Ao ser perguntado sobre o motivo do comportamento, o homem reagiu desferindo xingamentos de baixo calão, afirmando que elas não eram militares. As mulheres se sentiram intimidadas pela agressividade do autor, acreditaram que seriam agredidas.

Instantes depois, a atividade de treinamento dos guarda-vidas foi iniciada. Os guarda-vidas corriam na faixa de areia quando o homem, que estava na direção contrária, saiu correndo em direção ao grupo para atacar um dos guarda-vidas, atirando-o no chão.

O rapaz atingido afirma que não sabe o que motivou a agressão e diz não conhecer o agressor. Ele foi conduzido ao Hospital Santo Antônio para atendimento, onde foi constatado a fratura na costela, causando incapacidade laboral por mais de 30 dias.

O agressor e os demais envolvidos foram levados à Delegacia de Polícia Civil para que fosse concluído o procedimento em local seguro, já que, de acordo com a polícia, testemunhas da agressão começaram a se aglomerar no local, reprovando a atitude do médico.

Ao prestar depoimento, o médico alegou que teria sido ameaçado e quase agredido, no entanto, nenhuma testemunha ouvida ou vídeo do local confirma a versão do agressor. Ainda de acordo com a PM, no momento do depoimento, o homem agiu de forma debochada e desrespeitosa, rindo a todo momento.

Ele recebeu voz de prisão por lesão corporal grave ou gravíssima, de forma dolosa.

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