Ocorrências de perturbação de sossego e aglomeração de pessoas foram atendidas durante a madrugada deste sábado (09). Em média, as equipes registraram em duas horas, ao menos um atendimento a cada oito minutos. Entre as 23h57 de sexta-feira (08) e as 2h09 de sábado (09), a Central de Operações Integradas (COI) recebeu e repassou 15 denúncias de pessoas em espaços públicos e privados da cidade.
A comunicação com o maior número de pessoas envolvidas foi gerada pouco antes da meia-noite, em frente a uma boate na Praia Brava Norte. A denúncia dava conta que um grupo de pessoas ouvia música alta e consumia drogas e bebidas alcoólicas na orla da praia. Duas equipes se deslocaram ao local e constataram a presença de aproximadamente 40 pessoas. A maioria jovens. No local, os indivíduos, homens e mulheres, bebiam, fumavam e ouviam música em volume alto, conforme a denúncia.
Os agentes orientaram os presentes e, em razão da resistência inicial, ordenaram que se retirassem e retornassem para casa. A multidão se dispersou em direção à passarela da Praia Brava Sul, onde se manteve concentrada em frente a outra boate. Diante da aproximação dos agentes, finalmente se retiraram. As guarnições seguiram no local por cerca de uma hora, para garantir que não houvesse mais aglomerações e contratempos.
Na mesma madrugada foram atendidos e solucionados comunicados de aglomeração de pessoas em bares, restaurantes, uma academia e uma tabacaria do centro da cidade. O coordenador da Guarda Municipal de Itajaí, Marco Antônio Otávio, lembra que os números não contemplam ainda denúncias recebidas pelos próprios guardas. “Metade das comunicações chegam diretamente aos agentes, na rua. Sem contar as ocorrências geradas e solucionadas mais de uma vez no mesmo local”, explica o coordenador, que lemra a população sobre a necessidade de seguir as orientações de prevenção à Covid-19. “Nós estamos em momento de quarentena, por isso é extremamente importante que cada um de nós faça a sua parte ficando em casa. A Guarda Municipal de Itajaí está nas ruas para fazer cumprir essa normativa”, concluiu Marco Antônio Otávio.
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