O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e da 10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó, denunciou um total de 16 pessoas, incluindo vários agentes públicos, por envolvimento em um vasto esquema de fraude em licitações. O esquema afetou a compra de livros, materiais didáticos e outros insumos educacionais em 24 cidades e órgãos do Estado, totalizando um prejuízo estimado em R$ 6 milhões para os cofres públicos.
As investigações, apoiadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), desvendaram um sistema organizado há anos, onde o grupo manipulava licitações para garantir que empresas específicas — muitas vezes controladas por familiares e associados dos denunciados — fossem beneficiadas. Inicialmente, as suspeitas surgiram a partir de irregularidades detectadas em uma licitação para a aquisição de tablets destinados a escolas municipais.
De acordo com o MPSC, o esquema não só infringiu a lei de licitações, mas também levou a um superfaturamento considerável, com sobrepreços que somam mais de R$ 6 milhões. Três dos denunciados são apontados como líderes do grupo, responsáveis por coordenar as fraudes e distribuir os lucros entre os membros do esquema.
O caso agora segue para o judiciário, onde os denunciados enfrentarão acusações de fraude em licitação e formação de quadrilha. As investigações continuam, com o objetivo de identificar outros envolvidos e recuperar os fundos desviados.
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