O governo do Rio Grande do Sul declarou estado de emergência em saúde animal neste sábado (17), após a confirmação do vírus da gripe aviária em uma granja comercial de Montenegro, na região metropolitana de Porto Alegre. O decreto tem validade de 60 dias e abrange 12 municípios do estado.
Além do foco confirmado em aves comerciais, o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) também foi detectado em aves silvestres no Zoológico de Sapucaia do Sul, o que acendeu o alerta das autoridades sanitárias. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) iniciou ações de controle e rastreou ovos para incubação oriundos da granja, localizados em Minas Gerais, Paraná e no próprio RS. Os ovos, que não são destinados ao consumo humano, serão destruídos como medida de precaução.
O estado de emergência abrange os municípios de Triunfo, Capela de Santana, Nova Santa Rita, Montenegro, Esteio, Canoas, Gravataí, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Cachoeirinha, Novo Hamburgo e Portão. Segundo o Mapa, todas as medidas previstas no plano de contingência para conter a disseminação da doença estão sendo executadas.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) alertou que este é um novo estágio da presença do vírus no Brasil, que até então se restringia a aves silvestres ou criadas de forma caseira. Desde 2022, a América Latina e o Caribe já notificaram mais de 4,7 mil surtos da doença.
Apesar da preocupação com o avanço da gripe aviária, a FAO e o Mapa reforçam que o consumo de carne de frango e ovos continua seguro, desde que os alimentos estejam devidamente cozidos. O risco de transmissão para humanos segue considerado baixo, mas a vigilância sanitária foi intensificada.
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