Os trabalhadores da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) continuam em greve pelo segundo dia consecutivo, com todas as unidades da empresa fechadas em todo o estado.
A greve, que começou às 6h de segunda-feira (12), foi convocada após uma assembleia em Palhoça e permanece por tempo indeterminado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Eletricitários de Santa Catarina (Intercel).
Reprodução / Redes Sociais
Uma reunião está agendada para as 14h desta terça-feira (13) para tratar das questões levantadas pelos trabalhadores, que incluem a falta de progresso nas negociações sobre a recomposição do quadro de funcionários e os termos do acordo coletivo de participação nos lucros (PLR).
O sindicato critica a “postura negligente da diretoria da Celesc” nas negociações e na administração geral da empresa, o que levou à decisão de iniciar a greve. Apesar das lojas estarem fechadas, os serviços de emergência continuam operacionais, garantindo que não haja interrupção nos serviços essenciais para a população.
Por sua parte, a Celesc afirma que tentou dialogar com os sindicatos, enviando uma proposta no último dia 2 de agosto para uma nova metodologia de distribuição da PLR, e uma proposta atualizada na última sexta-feira (9), prometendo uma parcela mínima de R$ 4.000 para cada funcionário em outubro. No entanto, no dia seguinte, o grupo sindical já havia anunciado a greve, “sem dialogar com a empresa”.
Leia na íntegra a nota da Intercel:
A Intercel vem a público comunicar a população catarinense que a categoria entrará em greve por tempo indeterminado a partir das 06 horas da manhã do dia 12 de agosto.
O motivo da greve é a postura negligente da Diretoria da empresa tanto na negociação de direitos dos(as) trabalhadores(as) quanto na gestão da empresa. Atuando com uma lógica privada, a Diretoria tem PRECARIZADO condições de trabalho, o que impacta diretamente no serviço prestado à POPULAÇÃO. Apesar de todos os esforços da categoria em manter um atendimento de qualidade ao povo catarinense, a gestão desta Diretoria além de não recompor o quadro de pessoal próprio e aumentar a terceirização, ainda implementou um sistema comercial que segue trazendo transtornos, decisões que levam os(as) trabalhadores(as) a situações inseguras tanto física quanto mentais, PREJUDICANDO a população como um todo.
Neste cenário, os(as) trabalhadores(as) da Celesc, que têm se dedicado a garantir o atendimento à população ainda têm sido atacados pela Diretoria. Não há valorização dos celesquianos(as) enquanto responsáveis pelos bons números técnicos e financeiros da empresa. Mesmo com uma proposta encaminhada pela Intercel em dezembro de 2023 para o Acordo Coletivo de Participação nos Lucros e Resultados 2024 dos celesquianos(as), a Diretoria não formalizou contraproposta, apostando em uma tentativa de divisão e enfraquecimento dos trabalhadores.
⚠ ATENÇÃO: Caso não esteja conseguindo clicar no link das notícias, basta adicionar um administrador do grupo em sua lista de contatos.
Fonte: NSC
Sobre o autor:
Emanuele Azevedo
Emanuele Vitória Azevedo Dutra é estudante de Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí. Atua como assistente na redação do Visor Notícias.
Experimente um jeito prático de se informar: tenha o aplicativo do Visor Notícias no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples, intuitivo e gratuito!
Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que está satisfeito com ele.
AceitoPolítica de Privacidade