Basta anoitecer para moradores da Meia Praia, em Itapema e do bairro Perequê, em Porto Belo, registrarem uma fumaça misteriosa com cheiro forte de queimado. Há semanas que essa situação ocorre na região. Nas redes sociais há diversas reclamações sobre o assunto. Apesar de tantos relatos, ninguém conseguiu descobrir até o momento a origem da fumaça que chega até em Tijucas.
Muitas pessoas descrevem que sempre a partir das 18h, principalmente no final do bairro Meia Praia a fumaça começa. Alguns moradores comentam até sentir ardência nos olhos. Crianças com asma são as que sofrem. Há famílias, que neste frio, estão dormindo com ventiladores ligados, na tentativa de espantar a fumaça da noite. Por conta dos inúmeros problemas relacionados a tal fumaça misteriosa, na quinta-feira (28), a Associação dos Moradores do Recanto dos Pássaros de Itapema, encaminhou um ofício ao prefeito de Porto Belo, Emerson Stein, solicitando uma investigação da prefeitura com órgãos ambientais.
Segundo o presidente da associação, Vânio César Vieira, quem mora entre às margens do Rio Perequê, da rua 306-A até a rua 306F, tem sofrido com a fumaça excessiva. “Faz 30 dias que estamos com esse problema no Recanto dos Pássaros, na Meia Praia. Isso tem causado problemas respiratórios em diversos moradores. Começa ao anoitecer e dura a madrugada inteira. Enviamos o documento para Porto Belo porque percebemos que a fumaça vem do sentido do Alto Perequê, Santa Luzia, dessa região. Mas, até na Zona 1 da Meia Praia, próximo a praia, há registros no mesmo sentido”, comenta.
A situação, envolvendo a fumaça, também tem sido registrada em Tijucas. Por lá, moradores relatam que até durante o dia há o cheiro insuportável de queimada. A artesã Fabiana Jaco Feliciana, descreve estar complicado colocar até roupas no varal. “Fica com cheiro de queimado as roupas e objetos que estão fora de casa por conta da fumaça. A noite é bem mais intenso. No Loteamento Mata Atlântica é mais forte ainda”, diz. Essa fumaça, que já chegou há três municípios da região, pode ser proveniente de queimadas, em decorrência da seca, queimas irregulares ou até mesmo de alguma carvoaria que atue na região. Na última semana, em um único dia, foram registrados incêndios em vegetação, mas nenhum deles persistiu por quase 30 dias. Neste sábado (30), bombeiros informaram não haver, até o momento, nenhuma queimada na região.
Texto: Brunela Maria/VisorNotícias
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