A SpaceX, empresa liderada pelo bilionário Elon Musk, atingiu um marco histórico neste domingo (13) ao lançar e capturar com sucesso o primeiro estágio do foguete Starship. A nave não tripulada, de aproximadamente 121 metros de altura, foi lançada ao amanhecer no Texas. Apenas sete minutos após o lançamento, o estágio inicial, de 71 metros, retornou à plataforma de lançamento, sendo capturado pelos “chopsticks” – enormes braços que seguraram o foguete com precisão.
Esse feito representa um avanço significativo para a SpaceX, que já havia realizado lançamentos do Starship anteriormente, mas enfrentou falhas, resultando na destruição do foguete durante o voo ou em quedas no mar. Desta vez, o retorno controlado do booster marca a tentativa mais ousada e bem-sucedida até o momento, com a equipe da SpaceX comemorando o feito.
Após a separação, a parte superior do Starship continuou seu voo em órbita, com destino ao Oceano Índico, onde um pouso controlado e seguro está programado para ocorrer. A missão completa do Starship deve durar pouco mais de uma hora, encerrando com o afundamento controlado da parte superior no oceano.
Esse modelo de recuperação de estágios iniciais não é novidade para a SpaceX, que há nove anos utiliza a tecnologia com os foguetes Falcon 9. Esse processo reduziu custos e acelerou o ritmo dos lançamentos, economizando milhões para a empresa. Musk agora pretende aplicar a mesma tecnologia ao Starship, o maior e mais potente foguete já construído, com 33 motores.
A SpaceX tem planos ambiciosos para o Starship, incluindo missões à Lua e Marte. A NASA já contratou a empresa para usar o Starship em duas missões tripuladas à Lua nesta década, demonstrando a confiança na capacidade da SpaceX em expandir a exploração espacial.
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