Florianópolis registrou o segundo maior aumento no custo da cesta básica entre as capitais brasileiras em março, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica do Dieese. O valor médio chegou a R$ 831,92, representando alta de 3% em relação a fevereiro. A capital de Santa Catarina ficou atrás apenas de Curitiba (3,61%), e à frente de Porto Alegre (2,85%) entre as capitais com maiores variações.
O aumento foi puxado, principalmente, pela alta nos preços do tomate (61,13%), café em pó e leite. Em contrapartida, o preço da carne bovina recuou em 15 capitais, incluindo Florianópolis, embora registre aumento acumulado nos últimos 12 meses. Atualmente, a cesta básica compromete 59,25% do salário mínimo líquido dos trabalhadores da capital catarinense.
Entre as capitais, São Paulo manteve a cesta mais cara do país (R$ 880,72), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 835,50) e Florianópolis. Com base nesses valores, o Dieese calcula que o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.398,94 — 4,87 vezes o valor atual de R$ 1.518.
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