Santa Catarina enfrenta uma crescente preocupação com a febre Oropouche, uma doença transmitida pelo mosquito maruim, com mais de 160 casos registrados desde abril de 2024. A região do Vale do Itajaí é a mais afetada, com destaque para Luiz Alves, que acumula 88 casos. Este aumento de casos levou a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a emitir um alerta epidemiológico de alto risco para a doença nas Américas, destacando o registro de casos fora das regiões tradicionalmente endêmicas e a ocorrência de mortes e transmissões verticais, como um óbito fetal em Pernambuco.
A possibilidade de uma epidemia em Santa Catarina ainda é incerta, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC). A falta de novos casos positivos desde 23 de julho sugere uma estabilização momentânea, mas a dispersão da doença e a eficácia dos controles estão sob avaliação intensiva. A Dive aponta que a expansão dos kits diagnósticos para além da região Amazônica, onde a febre Oropouche era endêmica, tem ajudado a identificar mais casos, indicando que o vírus pode estar se adaptando a novos ambientes devido a fatores como mudanças climáticas e urbanização.
A situação exige vigilância constante, como afirmou a OPAS, que considera o aumento do risco de propagação de vetores devido a fatores ambientais e humanos. Até o momento, 8.078 casos foram reportados nas Américas em 2024, com o Brasil liderando com 7.284 casos. A entidade enfatizou a necessidade de monitorar a possível transmissão vertical do vírus e suas implicações para a saúde pública, destacando que não há evidências de transmissão entre humanos até o presente.
Fonte: NSC
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