Quatro residências foram demolidas nesta terça-feira (29) na Praia do Forte, em Florianópolis, após notificação da Superintendência do Patrimônio da União (SPU). As famílias foram informadas no dia 23 de abril e tiveram um prazo de 72 horas para desocupar os imóveis. A medida provocou protestos dos moradores, que tentaram impedir a ação e buscaram apoio na Justiça Federal, onde foi realizada a reunião que definiu pela demolição.
Segundo relatos, durante a vigília feita pelos moradores, um grande efetivo da Polícia Militar chegou ao local, o que gerou confronto e discussões. De acordo com um dos manifestantes, a polícia utilizou gás de pimenta para dispersar os moradores que resistiam à desocupação. A ação, considerada excessiva por quem acompanhava o protesto, elevou ainda mais o clima de tensão na região.
A comunidade afirma que o terreno, agora desocupado, poderá ser destinado à construção de estacionamentos, conforme projetos ligados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A decisão gerou revolta entre os residentes, que alegam não ter recebido alternativas de realocação e criticam a falta de diálogo no processo.
Fonte: NSC
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