Pesquisadores britânicos e suíços da universidade de Bristol, na Inglaterra, alertam para um cenário alarmante no qual temperaturas extremamente elevadas possam causar uma diminuição significativa da população humana e de mamíferos no planeta. Segundo um estudo publicado recentemente na revista Nature, as temperaturas poderão ser até 30ºC mais altas do que as atuais, chegando a picos de até 70ºC, em uma projeção para daqui a 250 milhões de anos. As informações são de ND+.
O estudo sugere que o surgimento de um novo ‘supercontinente’, denominado Pangeia ou Pangea Ultima, pode intensificar os extremos climáticos. Esse fenômeno, resultante da junção dos continentes, pode criar vastas áreas consideradas “inabitáveis” devido às altas temperaturas. Vale ressaltar que o último extermínio em massa registrado, comparável em escala, foi o dos dinossauros.
Ao analisar o futuro do planeta sob essas projeções, a pesquisa indica que temperaturas entre 40ºC e 70ºC serão comuns em várias regiões. Após a formação do supercontinente, a estimativa é de que somente 8% a 16% do planeta continuem habitáveis.
Foto: Nature Geoscience/Divulgação
Mudanças climáticas: oscilações de temperatura e fenômenos extremos
O cenário climático global tem apresentado variações bruscas, oscilando entre calor extremo e frio intenso. Especialistas associam esses padrões a mudanças climáticas e ao impacto de fenômenos naturais intensificados. A forma como o meio ambiente vem reagindo serve como um alerta sobre a necessidade de medidas preventivas e maior atenção às previsões meteorológicas.
Em Santa Catarina, essa realidade se traduz de maneira nítida. O estado vivencia uma primavera atípica, com temperaturas surpreendentemente baixas. Além disso, a Defesa Civil emitiu avisos sobre chuvas fortes, temporais isolados, ventos intensos e possibilidade de granizo para o final de semana dos dias 30 de setembro e 1º de outubro.
O que explica esse cenário? Um dos motivos é a passagem do ciclone extratropical pela costa catarinense. Esse fenômeno gera uma série de alterações meteorológicas, incluindo a queda de temperatura e a ocorrência de eventos climáticos extremos.
Adicionalmente, o fenômeno El Niño, conhecido por afetar as correntes marítimas e influenciar padrões climáticos, tem desempenhado um papel na instabilidade observada. Seu efeito pode ser percebido no aumento das pancadas de chuva e na variação térmica.
A Met Sul Meteorologia, entidade especializada em monitorar o clima, emitiu um alerta sobre o mês de outubro. A previsão é de que os temporais tornem-se mais frequentes, especialmente no Centro-Sul brasileiro. A recomendação é que a população esteja preparada e mantenha-se informada, buscando formas de se proteger das intempéries.
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Fonte: ND+
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Redação Visor Notícias
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