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Entregador conta como ovos de Páscoa envenenados chegaram às vítimas

Mototaxista contou como fez a entrega dos ovos envenenados a mando da suspeita

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Segunda vítima morre após comer ovo de Páscoa envenenado. Foto: PC/Divulgação/ Reprodução Vidor Notícias

O mototaxista responsável por entregar os ovos de Páscoa envenenados que mataram duas crianças em Imperatriz (MA) relatou os detalhes da entrega feita a pedido de uma mulher, principal suspeita do crime. Segundo ele, a mulher deu o endereço completo, nome da destinatária e instruções precisas para que o chocolate fosse entregue à mãe das vítimas.

Após ver reportagens sobre a tragédia, o mototaxista percebeu a ligação entre sua entrega e o envenenamento, e procurou a polícia para prestar depoimento. A mulher chegou a fugir, mas foi localizada e presa em Santa Inês, cidade onde mora. Com ela, os investigadores encontraram perucas e chocolate granulado, supostamente usados para disfarçar o sabor do veneno.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher confessou ter comprado os ovos e feito a entrega, mas nega ter colocado veneno. No entanto, a perícia encontrou na bagagem dela uma substância altamente tóxica presente em agrotóxicos e raticidas. A investigação aponta que o crime foi premeditado e motivado por vingança, podendo levar a pena de 12 a 30 anos de prisão por cada homicídio.

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Mototaxista fala sobre entrega de ovos envenenados. Foto: PC/Divulgação / Reprodução Visor Notícias

Entenda o caso:

Irmãos de 7 e 13 anos morrem após comer ovo de Páscoa envenenado

Uma adolescente de 13 anos morreu nesta terça-feira (22) após complicações causadas por um suposto envenenamento. Ela havia consumido um ovo de Páscoa enviado por motoboy à casa da família, em Imperatriz, no Maranhão. A jovem é irmã de um menino de 7 anos que também morreu após ingerir o doce. A mãe dos dois segue internada no Hospital Municipal de Imperatriz, com quadro estável. Leia mais aqui.

Laudo confirma chumbinho em ovo de Páscoa que matou duas crianças e intoxicou a mãe

Polícia Civil do Maranhão confirmou, por meio de laudo pericial, a presença de chumbinho, substância tóxica usada ilegalmente como raticida, no ovo de Páscoa que matou duas crianças e intoxicou a mãe delas, em Imperatriz. O inquérito foi concluído e apontou que a suspeita, Jordélia Pereira, atualmente presa, agiu por ciúmes do relacionamento da mãe das vítimas com seu ex-marido. Confira o laudo completo aqui.

Com informações do Fantástico.

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Fonte: Visor Notícias

Sobre o autor:
Jessica
Jessica Oliveira
Jessica Oliveira é jornalista formada pela Universidade do Planalto Catarinense, em Lages. Trabalhou na produção da Radio Massa FM do Grupo SCC e Band FM.

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