O termo “estol” está sendo considerado uma das possíveis causas do acidente aéreo que ocorreu em Vinhedo, interior de São Paulo, nesta sexta-feira (9), resultando na morte de todas as 61 pessoas a bordo, incluindo 57 passageiros e 4 tripulantes. O estol ocorre quando as asas de uma aeronave perdem sua capacidade de sustentação, o que pode levar a uma queda abrupta do avião. Este fenômeno é crucial para entender como e por que ocorrem alguns dos mais graves acidentes aéreos.
O estol acontece devido à perda de sustentação aerodinâmica, que é vital para manter o avião no ar. Esse tipo de incidente pode ser corrigido se a aeronave estiver em uma velocidade que permita a recuperação da altitude; entretanto, em outras situações, a recuperação pode ser impossível, resultando em uma queda fatal. O movimento do avião antes de atingir o solo em Vinhedo sugeriu uma “queda estolada em parafuso,” ainda segundo investigações preliminares, embora a confirmação da causa exata do estol ainda esteja pendente.
Geralmente, um estol pode ser provocado por condições como a formação de gelo sobre as asas, que interfere no perfil aerodinâmico e diminui a eficiência da asa para gerar sustentação. Segundo um engenheiro aeronáutico e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), o gelo acumulado na parte frontal das asas pode alterar significativamente as características aerodinâmicas do avião, tornando-o difícil de controlar e aumentando o risco de um estol, especialmente se a aeronave estiver operando em velocidades mais baixas. Esta explicação destaca a importância das tecnologias anti-gelo nas aeronaves, projetadas para minimizar tais riscos.
Fonte: NSC
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