A Escala Saffir-Simpson é fundamental para classificar a intensidade dos furacões, que são ciclones tropicais originados no Oceano Atlântico, e varia de Categoria 1 a 5. Esta escala é baseada principalmente na velocidade máxima sustentada dos ventos de um furacão, ajudando a determinar o potencial destrutivo antes de ele atingir áreas habitadas. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) utiliza esta classificação para prever os impactos e orientar ações preventivas nas regiões ameaçadas.
Furacões classificados na Categoria 5, a mais alta da escala, indicam ventos superiores a 250 km/h e exigem medidas extremas de segurança, como evacuações para evitar perdas humanas. Um exemplo histórico é o Furacão Katrina, que em 2005 alcançou ventos de até 280 km/h e resultou na morte de aproximadamente 1.392 pessoas nos EUA, evidenciando a importância desta escala para medidas de emergência e preparação.
Recentemente, o Furacão Milton desafiou os padrões existentes ao atingir velocidades de vento superiores a 300 km/h, levantando discussões sobre a necessidade de revisão da Escala Saffir-Simpson para incluir uma nova categoria para “Superfuracões”. Este evento destaca a evolução dos padrões climáticos e a necessidade de adaptação contínua das ferramentas de previsão para garantir a segurança pública frente a fenômenos meteorológicos extremos.
Entenda as diferenças entre as categorias da Escala Saffir-Simpson
Categoria 1
A categoria 1 da Escala Saffir-Simpson corresponde a velocidade máxima sustentada do vento entre 119 a 153 km/h. Nessa categoria de furacão, as áreas afetadas podem ter queda de energia, quedas de galhos de árvores grandes e destelhamentos de casas.
Categoria 2
Com ventos máximos a partir de 154 e até 177 km/h, o furacão é classificado como categoria 2, conforme a Escala Saffir-Simpson. Nessa escala, as áreas afetadas podem ter quedas significativas de energia que podem se prolongar por até semanas, assim como bloqueio de estradas por conta de quedas de árvores.
Categoria 3
A categoria 3 da Escala Saffir-Simpson corresponde aos grandes furacões. Isso porque, os ciclones tropicais que atingem velocidade máxima de ventos entre 178 e 208 km/h representam um risco maior para as áreas de passagem. Além da energia elétrica e água encanada ficar diversas semanas indisponíveis, mesmo após a passagem do furacão, nessa categoria, há maior taxa de mortalidade e uma rastro de destruição considerável.
Categoria 4
Os furacões com categoria 4 da Escala Saffir-Simpson apresentam ventos entre 209 e 251 km/h. Por onde o ciclone tropical dessa magnitude passar, deixará um rastro de destruição até mesmo em construções bem edificadas e riscos de morte. Outra característica marcante dessa categoria é que a falta de energia pode durar meses após a passagem do fenômeno. A queda de árvores, postes e provável bloqueio de estradas também pode deixar regiões isoladas.
Categoria 5
A categoria 5, e última da Escala Saffir-Simpson, é caracterizada por furacões com ventos mais velozes que 252 km/h. A partir dessa velocidade, os furacões são altamente mortais. Isso porque a intencidade e porcentagem das destruições por onde passar são completamente catastróficos. Essas regiões ficam sem serviços essenciais, como energia e água por meses após a passagem do furacão. Consequentemente, as áreas seguem inabitadas por longos períodos.
Fonte: NSC
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