Joinville, no Norte de Santa Catarina, é agora o lar da primeira toalha de algodão rastreável do Brasil, anunciou a fabricante Döhler nesta quarta-feira (7). Esta inovação permite que os consumidores acompanhem todo o percurso do produto, desde a obtenção da matéria-prima até sua chegada às prateleiras.
Marco Aurélio Braga, head de comunicação da Döhler, destacou que a iniciativa não apenas promove a sustentabilidade, mas também aumenta a transparência nos processos de produção. A toalha, chamada “Marroco”, já está disponível no mercado desde agosto.
Como a tecnologia funciona?
A tecnologia de rastreamento opera através de um QR Code na etiqueta do produto. Ao escanear o código com um smartphone, o consumidor pode acessar informações detalhadas sobre cada etapa da cadeia de produção. Isso inclui as fazendas onde o algodão foi cultivado, passando pela fiação, tecelagem, e culminando na confecção final da peça.
Foto: Divulgação
O programa de rastreabilidade, denominado SouABR, é gerido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e faz parte do movimento Sou de Algodão. O programa garante que todo o algodão usado possui certificação socioambiental Algodão Brasileiro Responsável (ABR), assegurando práticas sustentáveis e éticas em todas as etapas de produção.
As fazendas que fornecem o algodão para a Döhler são rigorosamente selecionadas por seus métodos sustentáveis de cultivo, cuidados com o solo e a água, e compromisso com a erradicação do trabalho infantil e condições análogas à escravidão.
A importância dessa transparência é reforçada pelo fato de que, em julho deste ano, o Brasil foi reconhecido como o maior fornecedor mundial de algodão, segundo dados do Ministério da Agricultura.
No que diz respeito à produção, os primeiros lotes da toalha Marroco utilizaram 100 fardos de algodão, totalizando 22 mil kg de pluma, provenientes de duas fazendas no Mato Grosso. Este algodão é transformado em fio e posteriormente em tecido. No primeiro lote, foram produzidas 675 toalhas, com uma previsão de fabricar 73,8 mil peças nesta fase inicial.
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Fonte: g1
Sobre o autor:
Emanuele Azevedo
Emanuele Vitória Azevedo Dutra é estudante de Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí. Atua como assistente na redação do Visor Notícias.
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