Em setembro, Santa Catarina atingiu seu pico de arrecadação do ano, com um total de R$ 3,9 bilhões. Este valor representa um aumento real de 9,2% em comparação ao mesmo mês de 2022, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF). A economia catarinense tem mostrado sinais claros de aceleração no segundo semestre deste ano, superando a média nacional.
Os primeiros meses do ano geraram preocupações, com índices de crescimento real negativos em janeiro e fevereiro. Entretanto, a evolução foi evidente nos meses subsequentes, com aumentos gradativos até alcançar os 9,2% de setembro.
O governador Jorginho Mello (PL) avaliou o desempenho positivo do estado, destacando a atração de investimentos e a promoção de ações favoráveis aos geradores de emprego e renda em Santa Catarina.
Os setores que mais contribuíram para essa alta na arrecadação em setembro foram: combustíveis, metalmecânico e grandes redes de varejo. Entretanto, o setor de telecomunicações apresentou queda de receita, associada à redução da alíquota de ICMS.
A SEF esclareceu que o aumento significativo na arrecadação dos combustíveis é consequência do crescimento do consumo e da implementação do sistema monofásico de tributação do ICMS.
O secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, mostrou otimismo com os números, antecipando que o crescimento real projetado para o ano varia entre 4% e 5%.
Siewert ressaltou a importância de uma política fiscal rigorosa e enfatizou o compromisso do estado em diminuir a burocracia e impulsionar o setor produtivo.
A diversificação econômica, capacidade produtiva e as medidas do Plano de Ajuste Fiscal de Santa Catarina (Pafisc) são consideradas pelo secretário como chaves para o crescimento da arrecadação no estado.
Em setembro, o ICMS, principal imposto do Estado, obteve R$ 3,1 bilhões em arrecadação, uma elevação real de 13% em relação ao ano anterior. No entanto, as transferências tributárias federais diminuíram em 10,2%.
Mesmo com os resultados expressivos, a Fazenda de Santa Catarina mantém uma postura cautelosa e almeja atingir um crescimento real entre 4% e 5% até o final do ano.
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