Cientistas no Peru fizeram uma descoberta revolucionária que pode redefinir o conhecimento sobre o animal mais pesado que já habitou o planeta. Até recentemente, acreditava-se que a baleia-azul detinha esse título, mas o achado de fósseis de um cetáceo primitivo, batizado de Perucetus Colossus, sugere que esse animal pode ter sido ainda mais massivo. Os restos foram encontrados no deserto do Vale de Ica e incluem 13 vértebras, quatro costelas e parte de uma pélvis, identificados pelo paleontólogo chileno Mario Urbina.

Estima-se que o Perucetus Colossus, um ancestral comum de golfinhos e baleias, vivesse há cerca de 39 milhões de anos. As proporções dos fósseis indicam que o animal poderia atingir até 20 metros de comprimento e uma massa corporal entre 80 e 340 toneladas, com uma média estimada em cerca de 200 toneladas. Estas dimensões colocam o Colossus numa categoria própria, potencialmente excedendo o peso máximo registrado para as baleias-azuis, que raramente ultrapassam 150 toneladas.

A descoberta não apenas desafia as concepções anteriores sobre os limites de tamanho dos mamíferos marinhos, mas também destaca a importância do Peru e do Vale de Ica como sítios de significativa relevância paleontológica. A análise adicional dos fósseis continuará a fornecer insights valiosos sobre a evolução dos grandes mamíferos marinhos.

Fonte: ND+

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