Com a temporada de chuvas em ascensão, Camboriú se vê invadida pelos Caramujos Africanos (Achatina Fulica), gerando alertas sobre os perigos ambientais iminentes. A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância Sanitária, destaca os riscos e os cuidados essenciais ao lidar com esses invasores de reprodução prolífica, capazes de depositar até 200 ovos por postura e desencadear perturbações no ecossistema.

O grande impacto desses caramujos reside na devastação da biodiversidade local, ultrapassando as espécies nativas devido ao seu porte maior, alimentação variada, crescimento rápido e falta de predadores naturais. Além disso, eles se tornam hospedeiros de parasitas e suas conchas vazias se transformam em criadouros para as larvas do mosquito Aedes Aegypti.

Estratégias Vitais de Controle:

A abordagem recomendada para erradicar esses moluscos é a catação manual, um processo que exige constância ao longo do ano, sem pausas, abrangendo tanto áreas urbanas quanto rurais. Ao contrário do que se acredita, o uso de sal deve ser evitado, pois pode resultar na liberação de até 500 ovos quando em contato com o caramujo.

A captura deve ser feita com luvas de borracha ou sacos plásticos para proteger as mãos. É crucial não comer, fumar ou beber durante o manuseio desses caramujos, e é essencial recolher também os ovos parcialmente enterrados.

A eliminação adequada envolve o uso de recipientes com uma solução de cloro (três partes de água para uma de cloro). Os caramujos devem permanecer nessa solução, com o recipiente bem fechado, até não demonstrarem qualquer sinal de movimento (cerca de 48 horas). Tanto os ovos quanto os caramujos devem ficar submersos na solução.

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