A Polícia Civil de São Paulo está investigando a morte de um cão chamado Joca, que foi enviado por engano para um destino errado devido a um erro de uma companhia aérea. Joca, um Golden Retriever de quase cinco anos, deveria ter sido transportado do Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo para Sinop, Mato Grosso, mas acabou sendo levado para Fortaleza, Ceará.
O caso está sendo conduzido pela Delegacia do Meio Ambiente após a mãe do dono de Joca, Márcia Martins, prestar depoimento. O corpo de Joca foi examinado por meio de necropsia, com os resultados esperados em até 30 dias.
O dono do cão, João Fantazzini, estava se mudando para Mato Grosso e planejava que Joca chegasse na mesma hora que ele. No entanto, ao chegar em Sinop, foi informado do erro. Segundo informações, Joca, que estava em uma caixa de transporte, ficou exposto na pista por cerca de uma hora e meia em temperaturas que alcançaram 36ºC, sem comida disponível durante esse tempo. A viagem, que deveria ter durado duas horas e meia, prolongou-se por quase oito horas.
A companhia, por sua vez, ofereceu a João um voo de ida e volta de Mato Grosso para São Paulo e acomodação gratuita. Um funcionário informou João, ao chegar, que Joca não havia se sentido bem durante o voo e um veterinário havia sido chamado, e que o animal morreu após desembarcar.
Em resposta ao incidente, a companhia expressou sua solidariedade à família e anunciou a suspensão do transporte de cães e gatos nos porões das aeronaves por 30 dias, afirmando que “a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com total prioridade pelo nosso time”.
Confira sobre a morte de Joca na íntegra:
Um cachorro de quase cinco anos morreu durante transporte aéreo nesta segunda-feira (22). O pet, que deveria ser enviado de Guarulhos para Sinop, Mato Grosso, foi erroneamente embarcado para Fortaleza, Ceará. Ao ser retornado a São Paulo, o animal foi encontrado morto pela família, gerando acusações de negligência contra a companhia aérea.
A família do golden retriever, chamado Joca, contesta a afirmação da companhia aérea de que o animal recebeu todos os cuidados necessários durante o trajeto. Segundo eles, a morte do cachorro foi decorrente da falta de atenção adequada da empresa ao seu bem-estar. Por outro lado, a linha aérea sustenta que acompanhou o pet durante toda a viagem e que sua morte foi um evento inesperado ocorrido após seu retorno a Guarulhos.
O tutor do animal, João Fantazzini, que inicialmente esperava por Joca em Sinop, teve que retornar a São Paulo ao descobrir o erro no destino do voo do seu cachorro. A família também divulgou vídeos mostrando Joca bebendo água em um pote mundo pequeno e através de grades de uma caixa de transporte em Fortaleza, o que seria insuficiente para um animal de 47 quilos.
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Fonte: SCC10
Sobre o autor:
Barbara Machado
Barbara Machado, nascida em Florianópolis, jornalista no Visor Notícias com foco na redação. Mostrou paixão pela escrita desde os 9 anos, tendo sua poesia publicada em um livro da cidade. Encontrou sua vocação no jornalismo, adquirindo experiência em cobertura de eventos, participando de coletivas e muito mais, marcando sua trajetória com determinação, coragem e resiliência. Valoriza a precisão e a veracidade dos fatos, o que reflete sua curiosidade e responsabilidade no jornalismo.
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