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Meio Ambiente

Como a retirada do gás carbônico do mar pode ajudar a salvar o planeta da crise climática global

O projeto, chamado de SeaCURE, é financiado pelo governo britânico e conta com apoio de universidades, como a de Exeter

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Equipamento da SeaCURE. | Foto: Divulgação

Um projeto piloto no sul da Inglaterra está testando uma forma inovadora de capturar gás carbônico diretamente da água do mar. Chamado de SeaCURE, o sistema utiliza processos químicos para extrair CO₂ da água, devolvendo-a ao mar com capacidade aumentada de absorver mais carbono da atmosfera. O projeto é financiado pelo governo britânico e conta com apoio de universidades, como a de Exeter. As informações são da CNN Brasil.

A técnica consiste em acidificar parte da água captada do mar para liberar o CO₂ dissolvido, que é então capturado e concentrado com o uso de materiais como casca de coco carbonizada. Depois, a água recebe álcali para neutralizar o ácido e retorna ao oceano. Segundo os pesquisadores, como a água do mar contém até 150 vezes mais carbono do que o ar, o método pode ser mais eficiente do que capturar o gás diretamente da atmosfera.

A remoção de gás carbônico da água do mar pode ser altamente benéfica para o combate à crise climática porque o oceano atua como um grande reservatório natural de CO₂, acumulando uma quantidade muito maior desse gás do que a própria atmosfera. Ao retirar parte do carbono dissolvido na água e devolvê-la ao mar com maior capacidade de absorção, o processo potencializa o papel dos oceanos como sumidouros naturais de carbono. Isso ajuda a reduzir o excesso de CO₂ na atmosfera, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global, contribuindo para a estabilização do clima e o alcance das metas de emissões líquidas zero.

Embora a remoção atual seja modesta — cerca de 100 toneladas de CO₂ por ano —, os idealizadores afirmam que, com uso de energia renovável e ampliação do sistema, seria possível remover até 14 bilhões de toneladas por ano, se processados apenas 1% dos oceanos superficiais. O projeto ainda estuda os possíveis impactos ambientais da água com baixo teor de carbono, mas acredita-se que, com controle e diluição, os riscos possam ser minimizados.

*Supervisionado por Everton Palaoro

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Fonte: CNN Brasil

Sobre o autor:
Emanuele
Emanuele Azevedo
Emanuele Vitória Azevedo Dutra é estudante de Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí. Atua como assistente na redação do Visor Notícias.

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