Conhecido por ser o ‘terror dos criminosos’, o tenente-coronel Eder Jaciel, que assumiu nesta terça-feira (29), o 31º Batalhão da Polícia Militar em Itapema, que ficará responsável pelas cidades da região da Costa Esmeralda e Vale do Rio Tijucas, mandou um recado bem direto para os criminosos. “Agora é partir para cima da vagabundagem!”.

O comandante também reforçou que o momento é de analisar os dados da região, principalmente em relação aos furtos que estão altos. E é exatamente nesse sentido que o trabalho começará. Focando em prender os criminosos e ouvir os cidadãos. “ Estou em um momento diferente, mas, podem esperar, não vai ficar crime sem resposta. Marginais, esperem o que é deles, ou é cadeia ou é outra coisa e falo isso de uma maneira bem tranquila”, salienta.

A solenidade da instalação do batalhão contou com a presença do Comandante-Geral da Polícia Militar Marcelo Pontes, e dos deputados estaduais, Ana Paula da Silva, a Paulinha, Coronel Mocelin, e outras autoridades e militares da região.  O 31º Batalhão abrange cidades de Itapema, Porto Belo e Bombinhas. E no Vale do Rio Tijucas, os municípios de Tijucas, Canelinha, São João Batista, Nova Trento, Major Gercino.

Quem ficará como subcomandante do Batalhão, será o Major Ulisses Rafael da Silva, que comandava enquanto o local era a 4ª Companhia. Para o coronel Eder, o trabalho em conjunto é também sua prioridade. “O batalhão terá muita tecnologia e pretendo usar isso nos trabalhos dos nossos policiais, continuar as ações, valorizando eles”

Quanto ao Vale do Rio Tijucas, onde sua passagem pela região foi bastante marcada, por ter diminuído drasticamente os índices de criminalidade, principalmente com ações no popular Sem Terra, bairro Jardim Progresso, e em outras áreas consideradas de criminalidade que existiam no município, o coronel comenta que pretende intensificar os trabalhos não só lá, mas, em todas as cidades de abrangência do batalhão.

“Assumir o Batalhão não me traz vaidade, pelo contrário, é muita responsabilidade. Porque segurança pública é qualidade de vida. Por traz de um crime sempre há uma vítima e no Brasil as políticas criminais só vê o lado do vagabundo, não vê que há uma vítima. E na maior parte há uma pessoa pobre, sem condições de contratar um advogado, ou seja, meu foco será também na vítima desses crimes”, finaliza.

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