O pesquisador conta que há um fenômeno inverso ao experimentado por astronautas no espaço, que geralmente tem aumento na estatura
O cientista Joe Dituri, de 55 anos, completou uma impressionante jornada de 100 dias submerso no Jules’ Undersea Lodge, o único hotel submarino dos Estados Unidos, situado na Flórida. A pesquisa realizada por Dituri, focada nos impactos do ambiente submarino sobre a saúde humana, trouxe resultados surpreendentes: além de uma diminuição temporária de sua altura em dois centímetros, observou-se melhora significativa em várias métricas de saúde.
O estudo foi destacado pelo programa Fantástico, que também explorou as instalações onde Dituri realizou sua pesquisa. Segundo o cientista, a compressão causada pela pressão aumentada em profundidades oceânicas é responsável por uma leve redução na altura, um fenômeno inverso ao experimentado por astronautas no espaço, que geralmente observam um aumento em sua estatura.
Durante sua estadia no fundo do mar, Dituri relatou melhorias notáveis em seu perfil de saúde, incluindo a redução nos níveis de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, e melhorias nos níveis de colesterol. Outro benefício observado foi a melhora na qualidade do sono, com um aumento na quantidade de sono profundo em comparação com suas noites na superfície.
Além dos ganhos pessoais, Dituri enfatizou o potencial científico de seu estudo. Ele argumentou que as profundezas do mar podem oferecer insights valiosos e recursos medicinais ainda inexplorados, como antivirais encontrados em esponjas marinhas e propriedades anticancerígenas em peixes.
“Estamos explorando Marte, mas todas as respostas que precisamos podem estar aqui em nosso planeta”, afirmou Dituri, ressaltando a vastidão de recursos que o oceano tem a oferecer, incluindo possíveis curas para doenças modernas.
A experiência de Dituri não apenas abre caminhos para futuras pesquisas sobre vida subaquática e seus impactos na saúde humana, mas também destaca a importância de explorar e entender melhor os ecossistemas marinhos antes de procurarmos respostas no espaço exterior. O cientista espera que mais cápsulas subaquáticas sejam desenvolvidas para expandir essa área de estudo vital.
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Fonte: NSC
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