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Segurança

Chefe de esquema que traficava drogas para Europa e África é preso em apartamento de luxo em Itajaí

Operação também incluiu a execução de mandados de prisão e de busca e apreensão em Angra dos Reis, Itapema, Itajaí, a capital catarinense, e no RS

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Divulgação / PF

Durante a operação Narcopesca, realizada nesta terça-feira (2), a Polícia Federal prendeu em Florianópolis e Itajaí, Santa Catarina, dois indivíduos suspeitos de liderar um esquema de tráfico de drogas para a Europa e África. O operativo é uma continuação da Operação Hinterland, que visa desarticular uma organização criminosa especializada em logística de transporte marítimo de drogas.

O principal suspeito, apontado como chefe do esquema, foi preso em seu apartamento de luxo em Itajaí. Conforme explicado pelo delegado do caso, o grupo utilizava embarcações pesqueiras, de apoio marítimo e veleiros para executar suas operações ilícitas. “Essas embarcações eram usadas tanto para enviar carregamentos de drogas à Europa quanto para trazer haxixe da África para o Brasil”, detalhou.

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Divulgação / PF

O segundo suspeito, preso em Florianópolis, era o comandante de uma das embarcações e recentemente havia transportado um carregamento de haxixe da costa africana para o Brasil. A operação também incluiu a execução de mandados de prisão e de busca e apreensão em Angra dos Reis, Itapema, Itajaí, a capital catarinense, e no Rio Grande do Sul, resultando na retenção de imóveis, veículos, embarcações e no bloqueio de contas bancárias.

As ordens judiciais, expedidas pela 22ª Vara Federal de Porto Alegre, fazem parte de uma investigação que descobriu o envolvimento do grupo no transporte de aproximadamente 4,6 toneladas de cocaína destinadas à Europa e 3 toneladas de haxixe que seriam importadas para o Brasil.

Além disso, a Polícia Federal destacou a apreensão anterior de 21 kg de cocaína que haviam sido ocultados no casco de um navio no Porto de Rio Grande, que estava prestes a zarpar para Portugal em fevereiro deste ano.

Os envolvidos na operação poderão enfrentar acusações por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas que podem chegar até 33 anos de reclusão. A Operação Hinterland mobilizou um total de 200 agentes da Polícia Federal e 12 servidores da Receita Federal do Brasil, cumprindo 534 ordens judiciais, incluindo 17 mandados de prisão preventiva em múltiplos estados e até na cidade de Assunção, no Paraguai.

*Supervisionado por Everton Palaoro

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Fonte: ND+

Sobre o autor:
Emanuele
Emanuele Azevedo
Atua como assistente na redação do Visor Notícias.

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