Comércio ainda sente impactos da maior inundação da história do Rio Grande do Sul
Um ano após a maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, o centro de Porto Alegre ainda luta para se recuperar. Em maio de 2024, enchentes atingiram mais de 400 municípios, provocaram a morte de 184 pessoas e deixaram bairros inteiros alagados. No coração da capital, o Mercado Público, um dos principais símbolos da cidade, foi severamente afetado, permanecendo fechado por 41 dias após a invasão das águas do Guaíba.
Apesar da reabertura gradual, o impacto econômico persiste. O comércio local, composto por cerca de 102 bancas e mais de 800 empregos diretos, registra queda nas vendas em comparação ao período anterior à pandemia. Medidas de apoio, como descontos em aluguéis, ajudaram a amenizar as perdas, mas a recuperação é lenta, pressionada ainda pela redução de fluxo de visitantes devido ao fechamento da Trensurb por sete meses.
No entorno do mercado, comerciantes relatam dificuldades semelhantes. A ocupação comercial no centro histórico continua baixa, com cerca de 5 mil imóveis desocupados. A revitalização da região e a retomada do transporte ferroviário são vistas como essenciais para reaquecer a economia local e impulsionar a recuperação dos setores afetados.
Fonte: Agência Brasil
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