O Brasil se tornou o segundo maior fabricante mundial de ar-condicionado, ficando atrás apenas da China. Em 2024, o setor registrou um crescimento de 38%, com a produção de 5,9 milhões de unidades, um recorde histórico. O aumento da demanda foi impulsionado pela alta das temperaturas e pelo crescimento da economia, que elevou o poder de compra da população, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

Além do ar-condicionado, outros segmentos da indústria de eletroeletrônicos também apresentaram alta significativa. A produção de televisores cresceu 22%, atingindo 13,5 milhões de unidades, o melhor desempenho da última década. Já a linha branca, que inclui geladeiras e fogões, registrou um aumento de 17%, com 15,6 milhões de unidades vendidas, números próximos aos do período pré-pandemia.

Empresários do setor se reuniram com o Governo Federal para apresentar os resultados e reforçar a necessidade de políticas econômicas que mantenham o ambiente favorável ao crescimento. A Eletros estima que, se a inflação e os juros permanecerem sob controle, a indústria pode repetir o desempenho de 2024 ou crescer até 10% neste ano.

Fonte: Agência Brasil

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