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Segurança

Bebê sofre queimaduras de 2º grau durante banho em creche em Criciúma

Em outra creche da mesma rede, um bebê apresentou hematomas no rosto depois de ser mordido por um colega

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A Polícia Civil de Criciúma iniciou uma investigação após um incidente em uma creche local que resultou em queimaduras de segundo grau no pé de um bebê de 14 meses. O caso, ocorrido na útlima quinta-feira (18) envolveu um banho dado na creche administrada pela Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (AFASC), durante o qual a professora, sem perceber a temperatura elevada da água, causou ferimentos ao bebê.

Segundo Jéssica Mota, mãe da criança afetada, o pessoal da creche apenas notou o erro após o banho, quando as queimaduras já haviam sido provocadas. Esse incidente levantou preocupações sobre as condições de segurança e supervisão no local. Em um evento separado, outro bebê apresentou hematomas no rosto causados por mordidas de um colega, em uma creche também administrada pela AFASC, aumentando os questionamentos sobre os padrões de cuidado e atenção dispensados aos pequenos. Ambos os incidentes foram registrados na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI).

Relatos da AFASC


Em comunicado oficial, a Associação responsável pelas creches confirmou a ocorrência dos dois incidentes e descreveu tais situações como “infelizmente comuns no contexto da infância”. A Associação também informou que foi iniciada uma sindicância interna para investigar os detalhes dos acontecimentos.

Contrariando as declarações de alguns pais, a Associação afirmou estar mantendo contato direto com os responsáveis pelas crianças afetadas, providenciando suporte necessário, que inclui assistência médica e apoio emocional.

No entanto, a Associação não divulgou informações sobre a quantidade de funcionários presentes no momento dos incidentes nem se houve algum afastamento de equipe por causa dos eventos.

Investigações

Boletins de ocorrência referentes aos incidentes foram registrados na Polícia Civil. O delegado Marcelo Vianna informou que um inquérito foi aberto na tarde de segunda-feira (22) para investigar o caso das queimaduras, fundamentado em registros e exames periciais. Está previsto um novo exame médico para daqui a 30 dias.

Quanto ao caso da mordida, o boletim de ocorrência foi encaminhado pelo delegado Fernando Possamai, que ordenou a realização de diligências adicionais para uma reavaliação do incidente, conforme detalhado por Vianna.

Leia a nota da AFASC na íntegra

A Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (AFASC), uma instituição com mais de cinco décadas de compromisso com o bem-estar e o desenvolvimento infantil em nossa comunidade, deseja esclarecer recentes eventos ocorridos em uma de nossas unidades educacionais. Na última quinta-feira (18), durante o período de atividades, ocorreram incidentes envolvendo duas crianças sob os cuidados da AFASC. Uma delas foi mordida por um coleguinha, enquanto a outra, possivelmente, teve contato com água quente durante o banho. Situações como essas são infelizmente comuns no contexto da infância, onde a exploração e interação entre os pequenos são fundamentais para seu desenvolvimento. Ressaltamos que estamos investigando rigorosamente ambos os eventos, em colaboração com autoridades e equipe de gestão, visando garantir a transparência e a segurança de todos os envolvidos. É importante notar que, em um mês, uma criança na AFASC passa 176 horas na instituição, somando-se as seis mil crianças acolhidas, são mais de um milhão de horas mensais. Uma sindicância interna já foi aberta para apurar os casos e reiteramos nosso compromisso com a segurança e o bem-estar das crianças que frequentam nossas creches, bem como com o apoio e suporte às suas famílias. A AFASC está em contato direto com os responsáveis pelas crianças envolvidas, oferecendo todo o suporte necessário, incluindo assistência médica e apoio emocional. É importante destacar que a AFASC é uma referência em educação infantil na região, com uma estrutura completa e dedicada ao cuidado e desenvolvimento das crianças. Desde o início de nossa gestão, em 2017, ampliamos nossos serviços, passando de 31 para 40 unidades educacionais, atendendo mais de seis mil crianças, e aumentamos nossos esforços para garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência e a responsabilidade em todos os aspectos de nossa atuação e permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais“.

*Supervisionado por Everton Palaoro

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Fonte: ND+

Sobre o autor:
Emanuele
Emanuele Azevedo
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