O nascimento de um bebê prematuro em Brasília ganhou repercussão nas redes sociais após uma imagem mostrar o recém-nascido com um dispositivo intrauterino colado ao corpo, logo após o parto. O registro foi feito na sala de cirurgia e viralizou na internet, gerando curiosidade e surpresa entre os internautas.
Segundo informações divulgadas, o bebê nasceu com 35 semanas e 5 dias, por meio de uma cesariana de emergência, e não apresentou complicações de saúde. O DIU estava grudado na pele por conta do vernix caseoso, uma substância branca e espessa que reveste e protege a pele dos recém-nascidos. O dispositivo não causou ferimentos ao bebê.
A gestante usava o DIU hormonal há cerca de três anos e fazia acompanhamento médico regular. A descoberta da gravidez aconteceu durante uma consulta de emergência, após um sangramento incomum. Exames constataram que ela já estava com nove semanas de gestação. A gravidez foi classificada como de alto risco devido a sangramentos no início da gestação e alterações no colo do útero.
Durante o pré-natal, o dispositivo foi identificado em diferentes posições dentro do útero, o que exigiu monitoramento constante. Em casos como esse, quando não é possível retirar o DIU sem risco ao feto, os médicos recomendam manter o dispositivo e acompanhar a evolução da gravidez com maior atenção.
O parto foi antecipado após um novo sangramento e a confirmação de rompimento da bolsa amniótica. Os exames apontaram que os batimentos cardíacos do bebê estavam acelerados, levando à decisão pela cesariana. Logo após o nascimento, a equipe médica percebeu que o DIU havia saído junto com o bebê, colado ao seu corpo.
Apesar da falha do método contraceptivo, a gestante relatou confiança no dispositivo e reforçou que a gestação foi acompanhada com todos os cuidados possíveis. O bebê já está em casa, saudável, e a imagem do nascimento segue circulando nas redes como um dos casos mais curiosos do ano envolvendo métodos contraceptivos.
De acordo com especialistas, o DIU hormonal é um dos métodos mais seguros disponíveis, com eficácia superior a 99%. No entanto, como qualquer método, ele possui uma taxa de falha mínima, estimada em 0,2%, ou seja, duas em cada mil mulheres podem engravidar mesmo utilizando o dispositivo corretamente.
Com informações do portal Metrópoles.
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