Em Balneário Camboriú, o projeto de Limpeza dos Costões está expandindo seu alcance em 2023, limpando 25 locais diferentes no mar. Mais de 450 kg de resíduos já foram retirados este ano, contribuindo para a preservação do meio ambiente marinho.
Balneário Camboriú é conhecido por suas belas praias, mas a beleza natural tem um custo: o descarte incorreto de resíduos. Todos os meses, mais de 5.300 toneladas de lixo são coletadas na cidade, número que sobe para 7.200 toneladas durante a temporada de verão.
Além das ruas e praias, a cidade também voltou seus olhos para os costões marítimos. Desde 2022, o projeto de Limpeza dos Costões está em operação. Mergulhadores passam cerca de três horas no mar, duas vezes por semana, buscando todo tipo de resíduo que comprometa o ambiente marinho.
Em 2022, a limpeza aconteceu em 13 pontos ao longo da costa. Este ano, o número dobrou, atingindo 25 locais diferentes. Rosana Coelho, Gerente da Ambiental Limpeza Urbana e Saneamento, afirma que a colaboração entre o setor público, a iniciativa privada e universidades está rendendo bons resultados.
A Univali, universidade local, fornece os mergulhadores especializados para a limpeza. “Essa limpeza, tanto terrestre quanto marinha nos costões do município, exige uma qualificação técnica”, ressalta Rosana.
Até agora, mais de 450 quilos de resíduos foram coletados em 2023. Somados aos coletados desde o início do projeto em 2021, são mais de 15 mil itens retirados do mar.
O material coletado é variado: 38% é plástico, 19% é plástico espumoso, 18% é vidro ou cerâmica e 11% é material de pesca. Quase dois mil quilos de resíduos foram coletados desde o início do projeto.
Segundo Ewerton Wegner, um dos coordenadores do projeto, a separação dos resíduos é fundamental para entender sua origem e, assim, desenvolver estratégias para evitar o descarte inadequado.
Durante as operações de limpeza, os mergulhadores encontram uma vasta gama de itens, incluindo cerâmica, redes de pesca, âncoras, cordas, garrafas pet, plásticos e até máscaras de mergulho.
Adriano Marenzi, professor de Ecologia da Univali, destaca a importância do projeto na retirada de objetos como redes de pesca, que podem causar danos ao meio ambiente marinho.
O projeto também planeja usar os dados coletados para campanhas de conscientização. “Vai nos gerar um material de educação ambiental”, diz Rosana Coelho.
Os resíduos coletados têm destinos variados: alguns vão para análise, outros para campanhas educativas, e o restante é encaminhado pela empresa Ambiental para descarte adequado.
A iniciativa da Ambiental é pioneira e única no país, feita semanalmente por uma empresa de limpeza urbana, reforçando o compromisso de Balneário Camboriú com a preservação marinha e ambiental.
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Fonte: ND+
Sobre o autor:
Redação Visor Notícias
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