Em Balneário Camboriú, uma árvore tóxica conhecida como espatódea é o motivo por trás de um desvio na Avenida Martin Luther, situada no bairro Nações.
Apesar de ser proibido o plantio e a existência dessa espécie em Santa Catarina desde 2019 devido à sua toxicidade para abelhas, beija-flores e outros insetos, a árvore se mantém na localidade há cerca de dez anos, graças a pedidos da comunidade local.
A espatódea é reconhecida por sua beleza exuberante, mas sua presença é controversa devido aos riscos que apresenta ao ecossistema. Em diversas cidades de Santa Catarina, apesar da proibição, a árvore ainda pode ser encontrada, refletindo a complexidade de conciliar a preservação ambiental com a admiração estética.
Segundo informações da prefeitura de Balneário Camboriú, a decisão de alterar o traçado da avenida para preservar a árvore ocorreu há cerca de uma década, após um forte apelo público para que a espatódea não fosse removida. Essa decisão destaca a conexão emocional e cultural que os moradores têm com a árvore, apesar de sua natureza potencialmente prejudicial.
Árvore também foi identificada em Florianópolis
Segundo informações do colunista Diogo de Souza, filiado ao grupo ND Mais, a árvore, localizada na esquina das ruas Bulcão Viana e Newton Valente da Costa, foi recentemente removida do jardim do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em Florianópolis.
A remoção, que ocorreu neste sábado (25), foi destacada na edição de fim de semana da Coluna Bom Dia, após leitores reportarem a presença da espécie.
Apesar da ação no TCE, leitores da coluna também alertaram sobre a existência de várias outras árvores dessa espécie espalhadas por Florianópolis.
De acordo com esses relatos, dezenas de espatódeas foram identificadas em várias localidades, incluindo algumas áreas dentro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ao longo do canteiro central da Avenida Mauro Ramos, entre o banco redondo e a Beira-Mar Norte.
*Supervisionado por Everton Palaoro
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