Em entrevista à Folha de São Paulo, o arqueólogo japonês Takeshi, afirmou que um projeto colaborativo internacional permitiu a descoberta da estrutura
Uma estrutura de 1,5km, descoberta por arqueólogos no México é, provavelmente, o mais antigo monumento da civilização Maia e um dos maiores! Antigos indígenas da região usaram argila e terra para construir a plataforma, com objetivo de observar o Sol nascente no início do verão e do inverno.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o arqueólogo japonês Takeshi, afirmou que um projeto colaborativo internacional permitiu a descoberta da estrutura. Os achados só foram possíveis graças ao emprego da tecnologia designada pela sigla Lidar- detecção e mapeamento por luz (em inglês).
Os aparelhos usam pulsos laser, emitidos por aviões ou drones que sobrevoam determinada área. Com o Lidar, os arqueólogos podem enxergar detalhes topográficos que normalmente ficam ocultos pela vegetação.
O aparelho usa ecos sonoros que são lançados do alto e batem contra o solo, onde capturam de maneira precisa as áreas com elevações e depressões no chão. Assim é possível montar um mapa topográfico do que está embaixo da floresta.
Foi assim que os arqueólogos descobriram a antiga estrutura Maia. Os habitantes de 1.000 a.C empilharam cerca de quatro milhões de metros cúbicos de argila e terra para montar a principal plataforma identificada pela equipe.
É um trabalho que teria exigido algo como 10 milhões de “dias/pessoa” para ser concluído. A medida, muito usada por arqueólogos, corresponde ao tempo de trabalho de uma pessoa ao longo de um dia. Ou seja, se cada trabalhador tivesse participado da obra por apenas um dia, 10 milhões de pessoas teriam sido necessárias para completar a plataforma – é claro que o número real de trabalhadores foi bem menor.
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