Após meio século de tranquilidade, o vulcão Kilauea, situado no Parque Nacional dos Vulcões do Havaí, voltou a demonstrar sua força nesta segunda-feira (03), com uma erupção em uma área isolada e controlada. O evento foi recebido sem alarde pelos especialistas devido à ausência de perigos imediatos para a população ou infraestruturas essenciais.
O Observatório de Vulcões Havaianos do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) confirmou que a única preocupação momentânea é a qualidade do ar devido aos gases vulcânicos. A erupção atual ocorre a cerca de 1,6 km ao sul da caldeira principal de Kilauea, e é visível por meio das webcams do observatório.
A última atividade similar do Kilauea data de dezembro de 1974, e este episódio se manifesta após a detecção de 250 tremores nas horas que antecederam a erupção, indicando uma escalada em sua atividade sísmica.
Mitch Roth, prefeito da Big Island, destacou a resiliência e adaptação dos moradores às frequentes erupções dentro do parque. “Esta é uma das áreas mais seguras para uma erupção ocorrer”, comentou ele, reafirmando que não há risco para as propriedades locais.
O maior perigo associado às erupções de Kilauea continua sendo o gás vulcânico, que pode comprometer a saúde dos habitantes locais e dos visitantes, além de causar danos à flora e fauna da região.
Especialistas continuam monitorando a situação para prever a duração desta erupção, enquanto a comunidade científica aproveita este fenômeno para estudar mais a fundo o comportamento do vulcão após décadas de inatividade.
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