O mercado de galpões logísticos no Brasil segue em ritmo acelerado, com aumento nos preços de locação e escassez de grandes áreas disponíveis. Segundo dados da consultoria Colliers, os aluguéis em São Paulo subiram cerca de 20%, impulsionados pela baixa oferta de estoques e pela perspectiva limitada de novas entregas até 2026.
No Rio de Janeiro, a valorização é semelhante, com renegociações em 2024 resultando em reajustes entre 20% e 25%. A dificuldade de encontrar espaços com mais de 10 mil m² no raio de 30 km tem levado empresas a expandirem sua busca para áreas a até 60 km de distância.
A escassez também tem incentivado a adoção de contratos do tipo built-to-suit (BTS) e pré-locações, sobretudo para operações que demandam áreas superiores a 50 mil m² uma tendência que volta a crescer após três anos de retração.
Fora do eixo Rio-São Paulo, Minas Gerais se destaca como a terceira maior absorção do país, com 400 mil m² de novas ocupações e 260 mil m² de absorção líquida. No Espírito Santo, a taxa de vacância é de apenas 4%, o que torna escassa a oferta de galpões de médio porte. Para atender à demanda, projetos como o da Private Log devem entregar 600 mil m² até 2029.
O movimento de expansão também atinge regiões como o Sul e o Nordeste, indicando uma descentralização da logística nacional e ampliando as oportunidades para investidores e empresas. Para a Colliers, o cenário reafirma a resiliência do setor, que se mantém aquecido apesar de desafios econômicos e de infraestrutura.
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