Casas do futuro exigem estrutura no presente: entenda por que automação residencial não é decoração
No Brasil, o mercado de smart homes cresce mais de 20% ao ano, mas especialistas alertam: sem infraestrutura adequada desde a planta, o custo de instalação pode até dobrar
Fechaduras que abrem com comando de voz, iluminação automatizada que se ajusta à luz do dia, climatização inteligente, assistentes virtuais integrados aos eletrodomésticos. As chamadas “casas do futuro” já estão entre nós e com um crescimento expressivo. Segundo dados do portal Statista, uma das maiores plataformas globais de estatísticas de mercado e dados econômicos, o setor de smart homes deve ultrapassar os US$ 231 bilhões até 2028, impulsionado pela alta demanda por conforto, segurança e eficiência digital nas residências.
Mas o que ainda parece ser uma novidade tecnológica é, na prática, uma decisão que começa muito antes da decoração: na estrutura. Para especialistas da construção civil, o erro mais comum entre consumidores é deixar para pensar na automação depois que o imóvel está pronto e não priorizar esses detalhes antes de escolher onde investir.
“Uma casa automatizada precisa de infraestrutura desde o início. Estamos falando de cabeamento específico, pontos de energia bem distribuídos, dutos extras para passagem de tecnologia e até posicionamento inteligente de roteadores. Não é algo que se resolve com um aplicativo ou uma tomada smart na última hora”, explica Thuylon Farias, diretor técnico da Torresani Empreendimentos, incorporadora especializada em imóveis de alto padrão e luxo em Blumenau e no litoral catarinense.
Construtoras qualificadas como a Torresani já vêm projetando edifícios com infraestrutura voltada à automação completa das unidades. “O cliente pode personalizar as soluções que quiser porque a base já está pronta para receber qualquer sistema. Isso dá liberdade e valoriza o imóvel no longo prazo. Parece detalhe pequeno, mas não é. Eu diria que deve ser considerado um fator decisivo na hora da escolha do imóvel”, afirma Thuylon.
De acordo com a Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial), o setor vem crescendo cerca de 20% ao ano no país, impulsionado por uma nova geração de consumidores que valoriza conforto, segurança e eficiência energética. Além do preparo técnico, as casas do futuro caminham também para a sustentabilidade: integração com sistemas solares, sensores de presença que reduzem o consumo, monitoramento inteligente de consumo hídrico e elétrico, entre outras soluções.
O ADELINA Boulevard, em Blumenau, traz o melhor do que esse ambiente pode oferecer. Foto: Divulgação
“Quando o projeto não considera a automação desde o início, adaptar depois significa quebrar paredes, refazer instalações elétricas, redesenhar forros e, muitas vezes, abrir mão de recursos que seriam possíveis com o planejamento certo. Isso encarece a obra e limita a tecnologia”, afirma Ricardo Pereira, proprietário da HTA, empresa especializada em automação em Santa Catarina.
O custo da decisão tardia pode ser alto: segundo um levantamento da Aureside, adaptar uma residência já finalizada pode gerar um custo até 30% maior, ou até dobrar, em relação ao mesmo sistema projetado e instalado desde a fase de obra, sem contar as limitações técnicas e estéticas que surgem no improviso.
“Automação não é só acender luzes por comando de voz. Envolve desde infraestrutura elétrica e lógica preparada para dispositivos inteligentes, cabeamento estruturado, previsões para sensores de presença, controle de climatização, persianas motorizadas, sistemas de segurança integrados, gerenciamento de energia e até conectividade entre todos esses pontos. E a realidade é que nem todo imóvel de alto padrão vem com isso pensado desde a planta” comenta Ricardo.
Na Torresani, empresa com mais de 35 anos de atuação e referência em arquitetura de experiência, esses conceitos são aplicados desde a concepção em projetos residenciais como o Adelina, em Blumenau, e o Marine, em Barra Velha, o que garante a mesma inteligência construtiva tanto para a primeira moradia quanto para imóveis de veraneio.
Ao planejar tudo isso na origem, a construtora não só entrega tecnologia de verdade, mas fideliza seus clientes, oferecendo imóveis à prova do tempo e livres de dores de cabeça futuras. Para quem quer morar no futuro, a hora de pensar é agora.
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Fonte: Visor Notícias
Sobre o autor:
Redação Visor Notícias
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