A casa do Cônsul Carlos Renaux, um dos marcos históricos de Brusque, agora integra oficialmente o patrimônio da Havan. Após nove anos de negociações, a empresa concluiu a aquisição do imóvel, localizado na avenida Primeiro de Maio. A intenção é restaurar a residência e transformá-la em um museu aberto à comunidade, reforçando a memória de um dos nomes mais importantes da história industrial da cidade.

Construída entre 1932 e 1935, a casa será rebatizada como “Casa do Cônsul” e receberá o mesmo cuidado de restauração que a Havan tem dedicado à antiga Fábrica de Tecidos Renaux desde 2017. “A fábrica Renaux faz parte da minha história. Meus avós trabalharam lá por mais de 40 anos, meus pais também. Foi onde tive meu primeiro emprego”, afirmou o empresário Luciano Hang, emocionado com o novo capítulo da preservação do complexo.

Segundo Hang, o objetivo é transformar o entorno em uma espécie de vila europeia, com melhorias em calçadas e na estrutura urbana, tornando o espaço um novo cartão postal da cidade. Ele destaca ainda que a negociação trouxe benefícios a todos os envolvidos, incluindo os herdeiros e a massa falida da antiga empresa.

Com a aquisição da casa e a revitalização dos edifícios da década de 1940 já em andamento, a Havan segue ampliando os esforços para manter viva a memória do grupo Renaux, cuja contribuição foi fundamental para o desenvolvimento econômico de Brusque. A Fábrica de Tecidos Renaux completaria 133 anos em 2025.

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