Caso de menina de 8 anos após desafio viral reacende debate sobre riscos de produtos em aerossol
O caso da menina de 8 anos que morreu após inalar gás de desodorante ao tentar reproduzir um desafio viral nas redes sociais reacendeu o alerta sobre os riscos do uso inadequado de produtos em aerossol. Segundo o médico Paulo Guimarães, especialista em prevenção de acidentes domésticos, substâncias como butano, propano e isobutano, presentes nesses produtos, são altamente tóxicas e podem provocar intoxicação aguda, parada cardíaca e morte súbita.
A vítima foi encontrada desacordada pelo avô, em casa, ao lado de um celular e de um frasco de desodorante. Ela chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Regional de Ceilândia, mas não resistiu após sofrer parada cardiorrespiratória. A morte cerebral foi confirmada três dias depois. A Polícia Civil do Distrito Federal instaurou inquérito para investigar as circunstâncias da morte, incluindo o acesso da criança ao conteúdo digital que incentivava a prática.
De acordo com a investigação, os responsáveis por divulgar o desafio nas redes podem responder por homicídio duplamente qualificado, com pena de até 30 anos de prisão. O especialista reforça que educar crianças e adolescentes sobre os perigos de produtos químicos e o uso consciente da internet é fundamental para a prevenção de tragédias como essa. Em casos de ingestão ou inalação acidental, o atendimento médico imediato é indispensável.
Fonte: Metrópoles
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