Especialistas identificaram presença de toxina em praticamente todas as áreas de cultivo no Estado
A comercialização e o consumo de moluscos como ostras, vieiras, mexilhões e berbigões estão temporariamente proibidos em Santa Catarina. A restrição, anunciada pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária em conjunto com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) na sexta-feira (26), é uma medida de precaução devido à detecção da toxina ácido ocadaico nos moluscos, resultado da maré vermelha. Este fenômeno natural, influenciado por correntes marítimas e condições climáticas, pode levar à acumulação de toxinas nocivas em animais filtradores como os moluscos.
De acordo com Pedro Sesterhenn, médico-veterinário e responsável pelo Programa de Sanidade dos Animais Aquáticos e das Abelhas na Cidasc, a ingestão dessas toxinas por humanos pode causar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia, embora não afete a saúde dos moluscos diretamente. A Cidasc comprometeu-se a intensificar o monitoramento dos moluscos nos próximos dias e ajustará a proibição conforme os níveis tóxicos voltem ao normal.
Paralelamente, a Secretaria da Aquicultura e Pesca de Santa Catarina (SAQ) realizou uma reunião com maricultores e autoridades para discutir a melhoria no monitoramento de algas nocivas e outros aspectos cruciais para a expansão da maricultura no estado. O secretário Tiago Bolan Frigo destacou a importância da colaboração contínua e das parcerias para impulsionar o setor, crucial para o desenvolvimento econômico e sustentável de Santa Catarina, líder nacional na produção de moluscos.
Fonte: Diarinho
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